A revolta nas ruas das principais cidades da Turquia já está atingindo níveis perigosos - seria melhor que parasse por aí. Os exemplos anteriores, de seus vizinhos, não são bons - muita gente ainda sofre com as consequências das guerras internas. O que me chamou a atenção, foi a insatisfação dos insurgentes, com algumas tendências que o Governo atual está demonstrando. Parece que o 1º Ministro tem sonhos de se tornar CALIFA ou SULTÃO - para isso, precisa do apoio dos marajás e principais lideranças do século passado, e voltar ao modelo muçulmano de viver - o que significa: - burka, proibição às bebidas alcoólicas, etc.
Nada se declara formalmente, mas os cidadãos turcos, tendo conquistado a democracia (há mais de 10 anos), já estão lendo nas entrelinhas - e já decidiram que não querem nenhum "califa"!
Bastante esclarecedora essa reação dos insurgentes da Turquia - significa que o estilo muçulmano de viver, não é tão desejável assim - tem muita gente que não gosta. Os povos revoltados da Primavera Árabe, ainda estão lutando para o estabelecimento pleno do jeito ocidental de viver. Também dá para entender a reação raivosa dos muçulmanos que "preferem" viver nas democracias ocidentais, mas "exigem" o único direito que realmente lhes interessa: esconder suas mulheres, atrás das burkas e véus (da bebida eles não abrem mão). É seu último símbolo, seu bastião final, o qual conseguem preservar, nos Países onde os ditadores ainda existem.
Por isso brigam em Paris, em Londres, em Nova York.
Aqui no Brasil, muitas muçulmanas já usam o véu - ainda não vi nenhuma burka (por enquanto).
A explicação para o uso do véu, elas mesmas são forçadas a dar : é "escolha pessoal"...
É preciso ficar com os olhos bem abertos - nosso País costuma abrir os braços para receber todo mundo - somos elogiados por nossa amabilidade. Mas aceitar costumes de povos oprimidos, não! Aqui, em nosso País, não queremos ditadura - nem burka e nem califa!
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