sábado, 21 de setembro de 2013

O JUIZ QUE ESCOLHEU MAL

O "looooongo" voto do Ministro que definiu a questão do Julgamento do Mensalão cansou e deixou os brasileiros bastante decepcionados. O Ministro mais antigo do STF, concedeu a muitos réus, julgados e condenados com abundância de provas, o direito de um reexame de suas penas. 
Este novo Julgamento, além de ocupar tempo indevido dos Juízes da Suprema Corte, poderá
trazer benefícios injustificáveis a alguns réus.
Todos estão atirando pedras nesse Ministro, porque o voto dele era decisivo - podia acabar de
vez com esse assunto indigesto. Mas e os outros 5 Juízes que votaram como ele? Dois deles nem haviam participado da parte inicial do Julgamento - o mínimo que se esperava deles é que não atrapalhassem! É certo que foram escolhidos e nomeados pela Presidente, justamente para não causar mais problemas para o partido dela. Mas e quanto ao "Partido dos Brasileiros"? Não conta? Afinal, página virada - vai começar tudo de novo.
Este infeliz episódio reforça a certeza de os seres humanos, doutos ou indoutos, podem errar, 
Já tivemos um Presidente-operário, que teve a oportunidade de passar à História como Estadista, mas preferiu a mesquinharia do Mensalão. Já tivemos jogadores de futebol que receberam títulos impressionantes (Fenômeno, Imperador) e preferiram viver na mediocridade. 
Pelo andar da carruagem, a primeira mulher a alcançar o mais alto cargo do Brasil, também não passará pelo crivo da História. Até o Papa, que jurou obedecer o "Evangelho", está abrindo mão de parte dele, quando diz que a sua Igreja "não pode" interferir nas questões sentimentais dos fiéis. No caso, ele está se referindo à opção sexual e ao divórcio, mas a porteira está aberta: - em alguns Países da Europa, já se pede a legalização da pedofilia. 
Dizem que errar é humano, mas há certos erros que trazem consequências danosas e irreparáveis, principalmente, quando os que erram estão em posição de tomar decisões tão importantes. 
Nossos Presidentes mais recentes têm cometido erros que já trouxeram prejuízo ao nosso País. 
O último deles se refere à atitude da nossa Presidente, de "dar o troco" ao Presidente dos EUA, por causa das tais escutas indevidas. Por quê não reagiu com grandeza, como alguém que não fez nada errado e não tem nada a temer? Por quê não assumiu a postura de uma Estadista? 
A resposta é simples: - ela é um ser humano, como qualquer outro, que não buscou a sabedoria que vem da "multidão de conselheiros", como recomenda o sábio Rei Salomão em Provérbios 11:14 (também pode ter escolhido maus conselheiros...) - fez "opção" pela ideologia, em detrimento do interesse maior da Nação. 
Mas isso tem seu lado bom! Podemos "cair na real" e saber que não há pessoas infalíveis. 
É preciso deixar de sonhar com um novo Presidente(a) perfeito e políticos absolutamente corretos. 
Nunca será assim.  Por isso mesmo, nosso papel como cidadãos e "donos do Brasil" é fiscalizar, abrir bem os olhos, ajudar a esclarecer os menos cultos e informados, para que votem certo. 
Uma boa medida seria ver menos novelas de ficção (de mau gosto) e assistir os telejornais e os Programas de Entrevista, que tratam dos assuntos maiores de nosso Brasil. 
Mesmo para quem não tem TV a cabo, existem opções: - sem querer fazer propaganda, o Jornal da Cultura, por exemplo, é isento e muito esclarecedor. Certamente há outros de igual valor.
O que importa é saber o que está acontecendo em nosso País, para escolher gente melhor, que possa colocar nossa Nação no rumo certo.
Quanto ao Juiz que escolheu mal - no momento mais importante de sua carreira, deixou passar a oportunidade, e seu nome logo será esquecido. Ainda bem.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

POBRES CIDADÃOS DE DAMASCO...

Foi preciso muito tempo, muitas provas "irrefutáveis", mas finalmente a ONU confirmou que foi usado gás SARIN para matar civis nos arredores de Damasco, capital da Síria.
Morreu muita gente, e ainda não acabou...
Agora todas as personalidades públicas internacionais "pedem" ações para conter o prejuízo:
- impedir que o fato se repita. Destruir as fábricas, identificar e destituir o Mandante, etc.
Eles representam Governos Poderosos, como EUA, Reino Unido, França e Russia.

O que chama a atenção é a fala do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon:
- ele "pede" providências??? Afinal, para que serve a ONU?
Nos seus Estatutos há uma cláusula que permite o uso de força para impedir ações como essa, de ditadores sem nenhum compromisso com a vida dos seus semelhantes. Por quê não faz uso dessa cláusula e manda intervir? O fato é que a ONU está dividida: - 3 votos a favor da intervenção militar (EUA, Reino Unido e França) e 2 votos contra: - China e Rússia. Por si só, a ONU não manda nada - não tem força para cumprir o papel para o qual foi criada, após a 2ª Guerra Mundial. Então, só resta ao Secretário "pedir".

Mas há mais incongruências nessa triste história - são manifestações (só palavras) de gente que está longe, nos gabinetes atapetados e aquecidos, a salvo de ataques com gás sarin...

Um deles, o Presidente da Rússia, "alertou": "qualquer ação militar, pode dificultar o processo de paz na região"... - de qual paz ele está falando? Será que ele não vê a guerra instalada na região do Oriente Médio, há tanto tempo? Provavelmente até saiba os nomes dos fornecedores das armas que perpetuam esse conflito em ritmo constante e crescente. Certamente ele conhece o ditador da Síria - são parceiros comerciais. Ele mesmo reconhece que precisa intervir para que o Presidente-Rei seja contido nas ações de aniquilamento de sua própria população - o russo tem seus motivos... Quanto aos rebeldes, difícil responsabilizar qualquer um dos grupos: - são todos antagônicos e discordantes em questões fundamentais.

Infelizmente para todos os cidadãos sírios que ainda não conseguiram fugir de sua Pátria, qualquer resultado para o conflito sangrento, irá fragmentar o País: - há interesses concorrentes e conflitantes da Irmandade Muçulmana (radicais islâmicos), dos Países vizinhos e dos apoiadores do Governo atual. Nenhum Líder será capaz de unir a Nação, pois não há convergências entre os que querem o Poder: - naquela região do Planeta, o Poder Econômico disputa espaço com a Religião Fundamentalista.
Pode ser que a matança não se repita; mas o lado vencedor, certamente irá impor, aos vencidos, restrições severas ao simples direito de existir, e ao sagrado direito de livre expressão.
Com a queda de mais um Ditador, veremos mais uma Nação, historicamente relevante, que precisará de décadas para estabelecer um Governo que governe para seu povo, exclusivamente: - o sonho de consumo de todos os apaixonados pela Democracia!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CRIANÇAS NÃO APRENDEM A TRABALHAR!


Alguns temas apresentados nos telejornais, sempre colocam uma pulguinha atrás da minha orelha:- são importante matéria jornalistica ou ... apenas "vendem" mais?
Dia desses, foi mostrada uma reportagem "in loco", de uma fazenda no interior de São Paulo, onde o trabalho infantil era "explorado" - pelos pais! Ao ouvir uma manchete assim, deixamos de lado qualquer coisa, pois queremos saber "quem está maltratando essas pobres crianças indefesas"? 
As crianças em questão (8 a 14 anos), estavam ajudando seus pais e familiares em alguma colheita ou plantação. O repórter ansioso pela "injustiça" que estava sendo cometida contra as crianças, questionou a mãe: - " por quê não deixa seu filho de "8 anos na creche"?
A resposta da mulher do campo, inculta, mas sábia, foi simples e definiu a questão:
- "para ir à "creche", ele precisa sair de casa às 6 da manhã e só volta às 6 da tarde - quando ele está aqui, comigo, está sob os meus olhos, e posso protegê-lo"...
É surpreendente como a sabedoria popular, fruto dos conceitos aprendidos na infância, e da própria experiência de vida, pode ter uma resposta assim, para um dos males sociais mais perversos que abrigamos em nossas ruas: - as crianças, sem nada para fazer, sem ninguém que as queira por perto, abandonadas à própria sorte, sendo forçadas a garantir sua sobrevivência, seja pelo crime ou pela venda do próprio corpo. Essas crianças da roça, estavam perto de seus familiares - ajudando no "negócio" da família, longe do perigo das ruas.
Curiosamente, os fiscais que foram ao local do "crime" eram jovens bem vestidos, com formação técnica, evidentemente advindos de uma classe bem superior à daquelas famílias. Certamente são bem remunerados, moram em casas confortáveis; se tiverem filhos (no máximo 2), podem pagar boas escolas para "estocá-los", enquanto estão no trabalho.Mas seus filhos não trabalham...
A geração formada no século passado aprendeu a trabalhar cedo: - mesmo os filhos de pais ricos (e sábios), em sua maioria, tinham que aprender como funcionava o negócio da família.
Quanto aos pobres, trabalhavam com os pais, tios, padrinhos - aprendiam desde muito cedo, a valorizar os bens que têm valor e são permanentes, e que exigem esforço, dedicação e até sacrifício. Desde jovens, aprendiam a cumprir horários, obedecer ordens (às vezes pareciam injustas), "engolir sapos". Deu no que deu: - pessoas de bem, empresários de sucesso, juízes, profissionais bem sucedidos em todas as áreas.
Mas agora, o que observamos, salvo melhores evidências, são jovens que, por não ter a permissão para trabalhar, não assimilaram os benefícios da disciplina, do hábito de cumprir horários e prazos, da hierarquia, dos deveres e compromissos. Nunca respeitaram seus pais - logo, não respeitam nenhuma autoridade; não se sustentam como cidadãos de bem. Ficam nas baladas até que o dia amanheça, se embriagam e corrompem seus corpos jovens, e depois vão para a casa dos pais para descansar - e se preparar para a próxima balada... Já estão na casa dos 30 e ainda dependem do papai e da mamãe.
Os "sem teto, sem família e sem perspectiva", encontram abrigo embaixo dos viadutos, num cantinho qualquer de uma rua, um pouso improvisado - só para descansar. Depois vão pedir esmolas, para garantir o pão do dia seguinte, ou praticar crimes, já que a Lei também os incentiva nesse aspecto.
Por não conseguirmos eleger gente capacitada para fazer Leis, nossa Legislação atual incentiva a preguiça e pune quem quer trabalhar. No texto da Lei, consta que aos menores será assegurado o direito da educação, do lazer, da orientação para a vida. Mas "na real", esses menores não têm chance - como nunca aprenderam disciplina, horários, obrigações e respeito, não serão capazes de se adaptar a qualquer grupo organizado, nenhuma empresa, nenhum tipo de trabalho.
Do meu ponto de vista, ao invés de proteger a criança e o adolescente, essa Lei acaba por deixá-los desprotegidos, despreparados e sem futuro. Seria sábio deixar nas mãos dos pais o modo como seus filhos devem ser educados. Salvo excessões de pais que também foram crianças de rua, todos os demais sabem orientar seus filhos - muito mais do que essa moçada sem experiência de vida. Para os casos de abuso de trabalho infantil, precismos de estatísticas "confiáveis": - com critérios de proporcionalidade - quantas crianças são, mesmo??? É urgente que algum Agente do Judiciário resolva o problema de vez! Agora, reportagens de TV, para preencher o tempo com esse tipo de matéria... só trocando de canal!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

JUÍZES DEVEM SER MAIS QUE SIMPLES TÉCNICOS!

A Suprema Corte Judicial do Brasil, ainda está gastando seu precioso tempo com o Julgamento do Mensalão; neste ponto, ainda não dá para prever se os resultados serão a favor ou contra o Brasil. Na sessão de ontem, na nova etapa dos "embargos infringentes", o resultado parcial favoreceu vários acusados e já condenados pelos crimes (entre eles, José Dirceu e Marcos Valério).
Pode até começar tudo de novo!
Esta expressão técnica "embargos infringentes" é tão somente mais uma brecha na Lei, que abre espaço para que a defesa dos criminosos postergue a decisão final do Juiz, até que o "crime" prescreva - é isso mesmo: o crime tem prazo de validade! Um antigo Jurista da Corte deixou uma declaração que pode ser facilmente compreendida pelo mais inculto cidadão brasileiro: -"do abuso dos embargos infringentes, procede a procrastinação da decisão justa"!
Na justificativa de seu voto, os Juízes do STF dizem que estão julgando os fatos e que seus argumentos se baseiam em critérios "técnicos": - prazo de vigência das Leis pertinentes, Regimento interno do Tribunal, Antecedentes, etc.
Até agora, todos nós, cidadãos brasileiros, entendíamos que a função de um Juiz é julgar, mas parece que os Juízes do STF, estão dando peso excessivo aos aspectos técnicos desse assunto tão penoso para todos os brasileiros, e se omitem de "julgar" esse crime com a perspectiva correta e indispensável.
Estão valorizando as tais brechas da Lei, e com isso, podem terminar por considerar inculpáveis todos aqueles que o povo já condenou. Dão realce ou tiram realce de artigos das Leis, Itens de Regimentos, na medida em que possam fortalecer suas posições, aparentemente ideológicas. Buscam em Leis e Precedentes muito antigos, argumentos que terminam por favorecer esses réus, como se seus crimes não tivessem sido tão graves: - a todo momento, clamam por seu amplo direito de defesa!
Ocorre que esses personagens réus desse Julgamento, não são criminosos comuns; seu crime lesou o patrimônio público, além de tornar mais desesperançados os que já não acreditam na Justiça. Roubaram a confiança de mais de 200 milhões de brasileiros! Quem precisa ser defendido, nesse caso, é o povo brasileiro, e não esses criminosos de ternos, sapatos e valises de grife.
Desde os tempos da antiguidade, nos registros bíblicos, foi estabelecida a função do Juiz - devia ser um Homem(ou mulher) íntegro, conhecedor dos fatos, com capacidade de enxergar além das evidências óbvias, que estabelecia penas e punições, ou determinava a absolvição dos acusados. 
Eram tempos diferentes de hoje: - não havia recursos de tecnologia, não havia imprensa, não havia Corte, nem protocolos, nem "precedentes jurídicos"... Mas os Juízes, em geral, julgavam de maneira equânime e com discernimento: - todos os responsáveis por crimes eram condenados.
É que, conforme a citação do Ministro Marco Aurélio, "não extravasavam os Muros do Bom Senso".
No caso desse Julgamento, de tanto ver os Juízes apelarem para os "detalhes técnicos", cheguei à conclusão de que só precisamos de computadores de última geração para "julgar" os crimes:
- basta inserir todos os dados corretamente, aguardar alguns instantes, e o "sistema dará a decisão técnica": - muito mais coerente, absolutamente justo e muito mais barato. 
Se esses Juízes, cidadãos de comprovado saber, reputação ilibada e respeitabilidade inconteste, não conseguem discernir "esta questão do Mensalão" com equidade e bom senso, e causam esta situação esdrúxula e decepcionante para a esmagadora maioria do povo brasileiro, não seria mais racional se "julgassem" apenas crimes comuns, que não envolvam essas questões maiores, como perversão dos valores,  da moral e da ética?
Prefiro, é claro, os Juízes "pensantes" - aqueles que enxergam além do óbvio, aqueles que pesam as consequências que sua decisão vai trazer. Prefiro Juízes como os de antigamente - sem convicções ideológicas, sem compromissos prévios (alguns chamam de pré-conceitos...), que julgam a favor do povo, em "qualquer" demanda.
Um dos Ministros (recentemente nomeado), disse que "já estamos cansados desse Julgamento";
- mesmo assim, ele votou a favor da reabertura do Processo Judicial.
"Data Vênia", Meritíssimo Juiz: - quem está cansado, farto, descontente e sem nenhuma paciência é o povo brasileiro!
Chega de casuísmos, chega de mais prazo, chega de "atos de bondade" para com esses criminosos que lesaram nosso País. Queremos que os criminosos sejam responsabilizados pelo seu crime(s?). Queremos que paguem pelos prejuízos que causaram à Nação Brasileira.
E, finalmente, queremos que ninguém mais tenha liberdade para infringir qualquer Lei, mesmo que use colarinho branco!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

TIRE ESSE POVÃO DAQUI!

Nos séculos passados, quando os Nobres e sua Corte precisavam se aproximar do populacho, adotavam algumas providências para garantir sua própria segurança: - andavam em carruagens, protegidas por cavalarias e se escondiam atrás de muros altos.
É que temiam as manifestações do povo insatisfeito, cansado do  tratamento desigual que recebiam de seus soberanos, e costumava ir às ruas para exigir uma mudança radical. 
Ocorre que, nessas aglomerações de rua, quando os indivíduos se unem em massa, ninguém controla o desenrolar das ações: - o movimento pode tomar qualquer direção, e infunde pavor.
Num certo País, que tecnicamente não tem "nobreza", a mesma situação está acontecendo: 
- o povo, cansado de tantas injustiças, da corrupção e dos desmandos, descobriu que podia ir às ruas para protestar, e se tornou uma grande "ameaça" à integridade física dos "nobres soberanos".
Por isso, numa ocasião recente, de grande Comemoração Nacional, onde era necessária a presença da "Corte", foi preciso isolar as avenidas, esconder-se atrás de motos possantes e barreiras intransponíveis... A programação idealizada pelos cortesãos, foi cumprida integralmente, a tempo e hora: - a carruagem passou, as bandas tocaram, os soldados valorosos desfilaram, mas o povão nem chegou perto... A mesma estratégia foi estendida às Províncias, para que todos os soberanos de grau menor, também estivessem "protegidos" do clamor dos cidadãos comuns.  
A fúria popular é fácil de entender: - há muitas perdas e sofrimento recalcados, contidos por promessas de mudança para melhor, mas nunca aliviados - um dia extravasam, e seu rumo é imprevisível. Ter medo de uma multidão enfurecida é natural.  
Mas entender como esse tal País chegou a este ponto, é missão quase impossível.
Os nobres atuais, eram plebeus, há bem pouco tempo: - faziam parte do populacho, habitavam junto ao populacho, gostavam do que o populacho gosta. Também estavam insatisfeitos: - queriam mudanças, exigiam melhor distribuição da renda nacional, justiça social, oportunidades iguais para todos os cidadãos. Fizeram inúmeras manifestações de protesto, para derrubar a elite dominante. De tanto insistir, um dia conseguiram tomar as rédeas e o domínio: - afinal eles tinham o Poder.
O curioso é que uma vez alçados à condição de "soberanos", tiraram a máscara: - mudaram os gostos, o pensamento e opiniões, até as amizades. Edificaram palácios, trocaram as velhas carruagens por carrões de luxo, mudaram o próprio visual, e construíram uma cidade-ilha, bem protegida, para que pudessem viver bem longe do povo, do qual só queriam o dinheiro (impostos), para garantir sua vida boa. 
Confirmando o que muita gente já sabia, essas medidas "protetivas" revelaram seu antigo sonho de grandeza: - quando eram povo, criticavam a elite, com sua pompa e circunstância, simplesmente porque era inatingível para eles. Tão logo conquistaram o direito de se assentar no trono, deram as costas aos seus iguais e adotaram a postura dos que "podem mandar": - distanciamento dos pobres, oprimidos, e até antigos companheiros, mesmo que sejam a maioria da população. 
O fato é desalentador, mas previsível - o Poder corrompe e revela a motivação secreta de todos os "populistas": - sonham ser reis - mesmo que seu "discurso" pareça defender a causa do povo. 
Será que Freud conseguiria explicar???? Qualquer semelhança...


sábado, 7 de setembro de 2013

QUEM ROUBOU O MEU BRASIL?

Em anos recentes, no dia 7 de setembro, todos os brasileiros saíam às ruas e avenidas, para participar, assistir e aplaudir os desfiles comemorativos, em manifestação de  seu patriotismo e orgulho pelo Brasil. Hoje temos uma sensação de desalento, perda, nostalgia.  Tudo está quieto - não há comemorações - muitos nem se lembram do Grito do Ipiranga. Onde foi  parar a festa nas ruas pela comemoração em que o Brasil se tornou uma nação soberana, liberta que foi da condição de "colônia" de Portugal?  Onde as bandeiras, onde a emoção no cântico do Hino Nacional? 
Havia grandes desfiles: - os estudantes acordavam cedo, vestiam seus uniformes bem engomados e partiam em bandos para a concentração, a formação em pelotões, e finalmente marchavam diante da multidão que os aclamava.  Agora está tudo no passado: - a meninada atual não conhece o significado da expressão "Dia da Pátria", não sabe e nem quer cantar o Hino Nacional. 
Onde foi que erramos - ou melhor, quem errou? Dá para culpar os políticos corruptos, desleais à Pátria, enganadores: - quase sempre fizeram escolhas erradas, fizeram uma péssima gestão das riquezas desta terra, abençoada por Deus.  Eles começaram a dominar o povo brasileiro, há quase 500 anos, e ainda hoje, aperfeiçoam seu método de explorar a confiança depositada nas urnas - são cada vez mais indignos de nossa confiança: - "optam" pelo caminho do lucro pessoal, do enriquecimento ilícito, às custas da pobreza do País. 
Mas, e quanto a nós, cidadãos, donos do título de posse da Nação? Fomos ludibriados pela primeira vez, quando votamos nos primeiros candidatos a nos representar num Governo que devia ser para o povo, e não percebemos a armadilha. Na prática, era mais confortável deixar o barco andar, não fiscalizar o que eles estavam fazendo em nosso nome, nunca cobrar nada, de verdade. Aos poucos, nos acostumamos com o distanciamento que eles criaram de nós - sua condição de "autoridade", seu status de gente rica: - assim, mesmo depois de "independentes", continuamos vassalos. 
É certo que houve alguns episódios, na tentativa de retomar as rédeas da Nação: - a Revolta pelo Golpe Militar, foi restrita às maiores cidades dos País, e protagonizada pela elite intelectual e endinheirada; - o Movimento pelas "Diretas Já", mobilizou toda a Nação, mas seu resultado foi pífio e logo desvirtuado pela classe política, que já era dominante; o impeachment de um Presidente não mudou nada - só houve troca dos atores, mas o circo, o esquema de enganação, progrediu e aperfeiçoou-se: - atualmente, a classe política tem métodos quase indetectáveis para desviar nosso olhar de seus atos criminosos: - dos poucos que são colhidos na Rede da Justiça, quase todos escapam impunes. 
Agora mesmo, estamos assistindo os atos finais da Suprema Corte, no mais recente Julgamento de um esquema de corrupção: - o Mensalão. Há dezenas de réus, comprovadamente criminosos e culpados de desvio de dinheiro do povo e má administração da "coisa pública". O resultado, até agora, nos causa vergonha e incentiva os "filhotes da política": - o crime compensa! Todos os endinheirados estão recebendo "dádivas" de diminuição de pena restritiva de direitos, substituição de seu "castigo, por prestação de serviços humanitários", distribuição de cestas básicas, e o ressarcimento de quantias irrisórias. Vergonha!  
Neste exato instante de nossa História, estamos vendo a turma jovem e ousada a ocupar as ruas e exigir mudanças. Ainda nesse espaço delimitado exclusivamente para atos de patriotismo, os oportunistas encontram brechas para anular os efeitos do grito popular. Temos dúvidas sobre a verdadeira identidade dos mascarados - por quê não pintam a cara, simplesmente???  
Poderiam ser "agentes pagos" para implantar o caos e justificar medidas de repressão? - afinal, quem está "deitado em berço esplêndido", não quer deixar a boa vida e trabalhar de verdade...
Mas agora, no Dia da Pátria, é o tempo oportuno para sair de nossa zona de conforto - ela já nos deixou letárgicos, quase impotentes. Que posso fazer, eu, cidadã com plenos direitos?
Qual é o seu papel "pessoal" neste imbróglio todo? Deixar como está, não dá mais: - nossos filhos, netos - a geração futura merece um País sério e grande entre as Nações.
Fazer parte do 1º Mundo já não significa muito: - temos potencial para muito mais!
"I have a dream!" - plagiando o herói negro do Povo Americano: - que este seja o último 7 de setembro que não nos move o orgulho pela cidadania, o desejo de erguer bem alto nossa bandeira verde e amarela!
Todos os cidadãos de bem precisam encarar a luta: - conscientizar os desinformados e desanimados, avaliar todos os movimentos (pró e contra o Governo atual), fazer e defender Propostas possíveis, em seu próprio círculo de relacionamentos, que possam mudar a cara do Brasil! O tempo é hoje - agora! As velhas (e novas) raposas estão às portas - pedindo nosso voto, nosso aval, para que tudo continue como está - a velha máxima "em time que está ganhando não se mexe" é mais verdadeira do que nunca: - o timinho deles está em vantagem!
Mas podemos mudar - "somos a maioria esmagadora" - com o voto justo e consciente, dá para trocar todo o time e reaver o Brasil.
Mãos ao trabalho jovens, velhos, ricos e pobres - "patriotas": - ACORDA BRASIL!!



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

TIRANDO AS MÁSCARAS

A Justiça determinou que os "mascarados" das manifestações de ruas, no Rio de Janeiro, precisarão se identificar para a Polícia - significa tirar a máscara, mostrar documentos, etc.
Concordo - muitos baderneiros estão se escondendo atrás de máscaras, capuzes e bonés, e destroem o patrimônio público, produzindo o caos. O que me incomoda é um sentimento de que precisamos tornar essa Lei mais abrangente, de forma de que ela alcance os "mascarados" da Política, do Círculo Empresarial, do Meio Artístico e até da própria Polícia. 
Os políticos profissionais usam suas máscaras o tempo todo - pegam criancinhas no colo, mas não cuidam de seus próprios filhos (geralmente, com mais de uma "esposa"); pregam a honestidade e honra, mas vendem seus ideais e promessas de campanha, quando estão protegidos por quatro paredes de um quarto de hotel. 
Quanto aos empresários, em geral denunciam a corrupção, mas, em secreto, "compram" as decisões políticas que lhes convém; falam em "oferta de emprego", mas não abrem o bolso para remunerar dignamente seus empregados. Só rejeitam os cartéis, quando deles não fazem parte. 
Em nosso País, os ricos nunca fazem doações relevantes - alguns pequenos empresários demonstram generosidade, em atos isolados.  
A maioria dos "artistas" vive fazendo "campanhas do bem", mas usa drogas regularmente, nunca doa seu próprio dinheiro, e troca de família, como quem troca de roupa - dá para imaginar a vida emocional de seus próprios ex-filhos e ex-companheiros????  
Já a Polícia, sempre precisa de máscara para se esconder: - se for polícia do bem (e pobre), é constantemente ameaçada de morte; se for polícia do lado errado, coloca máscara de "justiceiro".
Mas o mais preocupante, é que pode haver uma razão espúria, na Proposta do Legislativo do Rio de Janeiro: - o autor do Projeto de Lei, disse que o objetivo é "regulamentar as manifestações de rua". Será que se pretende "apenas" impedir as depredações, ou existe a intenção de "identificar para punir" os jovens brasileiros corajosos, que estão indo às ruas, gritando por mudanças, e exigindo um País decente?  Será que não há uma intenção de calar a boca dos que se se manifestam em sentido contrário ao modelo atual? Que Deus nos livre! Que cuide de nossa juventude ousada!
Mas acima de tudo, que todos tirem as máscaras - se conhecermos as intenções desses poderosos, vamos poder identificar os que não merecem crédito (e voto). 
Precisamos de muita gente boa e honesta, que não precisa de máscara, para construir o Brasil que queremos - e deixar um  legado excelente às futuras gerações.



domingo, 1 de setembro de 2013

LEALDADE IDEOLÓGICA "OU" OS INTERESSES DO BRASIL?

Os últimos acontecimentos envolvendo Brasil e Bolívia, deixam claro que os respectivos Presidentes são "mui" amigos. O episódio mais recente, trata da fuga de um senador boliviano, que atravessou a Fronteira  entre os dois Países, escondido num veículo da Diplomacia Brasileira. 
Os fatos dizem que o Senador estava refugiado na Embaixada Brasileira na capital boliviana, há mais de um ano: - havia solicitado Asilo Político (pedido que, em tese, não pode ser negado), mas o Presidente da Bolívia não concedeu o salvo-conduto: - então ele fugiu. Pronto: - estava armado o circo que o Presidente da Bolívia adora - ele exige providências imediatas do Governo Brasileiro, pois afirma que o tal Senador estava condenado pela Justiça de seu País e devia estar preso.
Como se trata do Presidente da Bolívia, dá para entender:- ele é beligerante mesmo.
Para "agradar" o amigo Evo, nossa Presidente demitiu o Chanceler Antônio Patriota, demonstrando um total desrespeito à Diplomacia, como Instituição Republicana.
O que nos intriga, é esta absoluta "lealdade" dos últimos Presidentes do Brasil, aos Presidentes da Bolívia e também da Venezuela, Cuba, Paraguai e Argentina. Como justificar uma "concordância" passiva do Governo Brasileiro, com todas as ações e reações desses Ditadores Bolivarianos?
Será que a capacidade de discernimento, de nossa Presidente se esgotou?  
Em ocorrências anteriores, o Brasil já teve que arcar com prejuízos, no trato comercial com a Bolívia, porque o Governo colocou a "ideologia" acima do pragmatismo. Os episódios que envolveram a Petrobras na Bolívia e Itaipu no Paraguai, além das relações de comércio com a Argentina, são exemplo disto. Também não dá para esquecer a chantagem na venda do gás boliviano ao Brasil, produto pelo qual pagamos um dos preços mais caros do mundo.
A justificativa do nosso Governo, sempre diz que os povos vizinhos, "já sofreram perdas demais... - por ser mais forte e rico, o Brasil pode arcar com possíveis prejuízos".   
Quem decide isso?  Que poderes tem um Governo de beneficiar outros "companheiros ou parceiros ideológicos", só porque seus Países são mais pobres do que o Brasil?
Se estivermos falando de "ajuda por questões humanitárias", nada a discutir - precisa doar mesmo. Mas nas questões comerciais, o que se espera é um preço justo, de ambos os lados.
No caso recente do impeachment do ex-presidente do Paraguai, um importante parceiro na região, o Governo Brasileiro assumiu a defesa incondicional do "presidente deposto", sobrepondo a "ideologia" aos interesses nacionais, e cortou relações com aquele País. É importante lembrar que há mais de 350 mil brasileiros que vivem lá, e que compramos deles 20% da energia elétrica produzida em Itaipu.
Para nós, cidadãos brasileiros, não interessa ser "companheiros" dos Líderes(ditadores) dos Países Limítrofes; - o que importa é, mantendo uma relação de respeito mútuo, defender os interesses Comerciais e Institucionais do "nosso País".
Os Ditadores não se importam com direitos humanos, nem com Tratados Internacionais.
Mas o Brasil não é uma Ditadura: - a Política de Estado precisa prevalecer sobre quaisquer interesses partidários ou ideológicos (do Governante da hora) - é o mínimo que exigimos, como Estado Livre, Soberano e Democrático!