sábado, 30 de novembro de 2013

TEM QUE PERDER O CARRO

Está chegando a época das mortes trágicas nas estradas do Brasil:- são as férias,
as festas de Natal e Revellion, e o pessoal se empolga, bebe demais e morre (e mata).
As Leis em vigor em nosso País são absolutamente arcaicas e não eficazes.
Os criminosos do trânsito não ficam presos, mesmo se o acidente for flagrado pela polícia.
No máximo pagam uma multa (sempre pequena para seu poder aquisitivo) e a família de
quem morreu fica no prejuízo dos sentimentos, da alma ferida, da vida que se foi.
Nós também, através dos impostos que pagamos, temos prejuízo nessas histórias trágicas: 
- os custos com ambulâncias, hospitais, emergências, helicópteros de resgate, hora extra
para os policiais que precisam reforçar o policiamento nas rodovias - tudo sai do nosso bolso.
Minha proposta, (caso algum Legislador se interesse por adotá-la), é que o veículo do
causador do acidente com morte, seja confiscado pelo Policial que atender à ocorrência e
imediatamente colocado à venda em leilão.
Esses motoristas irresponsáveis, que usam o carro como arma ou brinquedo, só irão respeitar
a Lei, se houver perda financeira real: - ficar sem o seu carrão.
Neste ano que está terminando, nós, os brasileiros, tivemos algumas vitórias com os protestos
populares nas ruas (no último mês de junho), e também na efetivação de Projetos que antes
não passavam de sonhos: 
- foi aprovado o voto aberto em todos os níveis do Legislativo, o que significa que nenhum
político, por mais sonhos de corrupção que ainda abrigue, terá coragem de votar em defesa
de algum "colega" que cometa crime ou deixe de honrar o decoro parlamentar;
- os condenados do Mensalão já estão atrás das grades: - é uma dura lição para os políticos
que ainda sonhavam em enriquecer ilicitamente - o povo brasileiro já sabe que não precisa 
aceitar esses atos vergonhosos de desvio de dinheiro público - a Justiça já tem Jurisprudência
para julgar e mandar prender.
Por isso, a minha esperança, em favor da vida, é que podemos buscar esse aperfeiçoamento 
na Lei de Trânsito: - no caso de acidente com morte, multa bem pesada e perda do veículo;
- em alguns Países civilizados já acontece assim - e funciona muito bem!



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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O PRÊMIO DA FERNANDA

A veterana atriz Fernanda Montenegro foi premiada com a maior distinção da TV mundial - O Emmy Internacional (o Oscar da TV). Anteriormente, ela já havia recebido indicações para outros prêmios internacionais, mas desta vez foi reconhecida como a melhor atriz entre as concorrentes, pelos críticos do mundo civilizado, que respeitam o talento e as regras do jogo.                                                 O que a diferencia de quase todas as outras "bonitinhas" das novelas é a sua atitude profissional, mantendo seu caráter acima de qualquer ganho de dinheiro ou de fama. Pra começo de conversa, ela não é (nunca foi) escrava da beleza a qualquer custo - sempre priorizou sua profissionalização e a escolha de papéis compatíveis com seus valores e conceitos. Não me lembro de cenas de sexo explícito que tenha feito, mesmo na sua juventude: - sua capacidade de interpretar é seu maior trunfo.    Pelo que sei, ela não troca de parceiro a toda hora, como quem troca de roupa: - parece que sabe conviver com as diferenças típicas de seus próximos.             Suas entrevistas são extremamente objetivas e desprovidas de vaidade: - típicas de quem não precisa de bajulação, porque sabe o quanto vale.                                                                                       Fico orgulhosa desse prêmio que uma brasileira como a Fernanda recebeu - ser a melhor da TV, pode não significar muita coisa (para muitos como eu), mas essa mulher dignifica a classe feminina - parabéns Fernanda Montenegro! E "sorry" periferia...




artista que sabe interpreyar

não é loitinha, magrinha, sem rugas e nem bumbum e seios siliconados
não faz cena de sexo
- do jeito que o 1º mundo prefere - arte autêntica!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

PRISIONEIRO MELHOR QUE OS OUTROS

A noticia de que o Zé Dirceu já arrumou emprego de Gerente de um Hotel em Brasília, com uma carga horária de 40 horas semanais, parece mais um tapa na cara de todos os brasileiros decentes, se é que isso é possível. 
Ele já tem a carteira assinada e só depende da autorização do juiz de Execuções Penais da área. Caso seja autorizada a excessão que solicita, ele irá trabalhar de 2ª a 6ª feira e só voltará para a cadeia em finais de semanas alternados, já que também está solicitando autorização para visitar a família a cada 15 dias.
Não passa pela nossa cabeça honesta uma capacidade tão exacerbada de "cara de pau": - esse cara não existe (nem seus advogados). Que tipo de pena é essa? Ele é o mentor de toda essa ação vergonhosa a que o povo brasileiro foi submetido. Ele é o chefão - pelo menos no que consta dos Autos... 
Que proposta indecente é esta? Ele deve estar apostando na Bolsa de Apostas de Londres: - "querem vem como continuo a enganar esses brasileiros idiotas?" 
Será que os formadores de opinião vão deixar passar batido? Estão vendidos? E quanto aos que têm o poder de colocar os pingos nos "is" e tratá-lo como um preso comum e perigoso que ele é?
Não é difícil imaginar o trabalho que ele faria como gerente administrativo do tal hotel:
- um "salariozinho" de 20 mil reais mensais é muito pouco para ele; já está provado que ele gosta de viver bem: - precisa de muito mais dinheiro. 
Se vai atuar como atrativo para os hóspedes curiosos, essa fase passará logo. 
Se os hóspedes que forem procurá-lo tiverem motivos escusos, procurando aproveitar sua "experiência" em atos de corrupção" para arquitetar novos crimes e levá-los a cabo, quando chegar a época de ser preso, ele já estará em idade avançada e, portanto, isento de punições mais severas. 
É preciso lembrar aquela velha máxima: "os canalhas também envelhecem"...
Espero, sinceramente, que o Juiz de Execuções Penais, responsável pela decisão desse caso, seja inspirado por Deus (mesmo que não creia) e negue qualquer regalia a esse condenado pelo STF.  
É o mínimo de honestidade e respeito aos criminosos que estão nas prisões de todo o Brasil, bem como aos cidadãos honestos que estão livres.
Mais esse tapa na cara não dá para aguentar! O povo brasileiro exige respeito - principalmente desse tipo de criminoso. Pelo menos essa aposta ele tem que perder!

sábado, 23 de novembro de 2013

SÃO CRIMINOSOS COMUNS

Nestes dias de forte turbulência em Brasília, com a prisão dos mensaleiros, uma alegação falsa foi feita pelo Zé Dirceu e o Genoíno: - eles se dizem presos políticos. Trata-se de uma incongruência, pois a maioria dos Ministros do STF, que os condenou, foi nomeada e considerada de extrema confiança e competência pelos Governos de Lula e Dilma  - ambos do PT.  
Eles foram julgados e condenados porque praticaram crimes "comuns" (para os colarinhos-brancos),
de desvio do dinheiro do povo para seus próprios bolsos.
Deixando essa falsa alegação de lado, quero refletir nos crimes que eles cometeram.
- Muitos brasileiros morreram por falta de atendimento médico adequado, pois não sobrou dinheiro para construir e equipar hospitais e nem para contratar (e pagar bem) mais médicos.
- Meninos e meninas foram para as ruas e se tornaram menores delinquentes, porque não sobrou verba para construir boas Escolas, nem contratar bons professores que pudessem garantir uma escolaridade decente, que pudesse proporcionar qualificação para o trabalho.
- Cidadãos brasileiros, de todas as idades, morreram em acidentes de trânsito, causados por defeitos de construção ou falta de manutenção nas rodovias, pela falta de viadutos e passarelas indispensáveis, cujos Projetos nunca saíram do papel, pois não havia verba no orçamento... 
- Os Projetos de transporte por ferrovias e rios, baseados em modelos dos Países desenvolvidos, também nunca saíram do papel: - permanecem engavetados na mesa de algum burocrata, pois não havia verba... 
- A criminalidade corre solta no País por falta de empenho para rever e atualizar (refazer) Códigos de conduta Civil e Criminal;  é que eles não tinham tempo, competência e nem interesse em mudar o cenário atual, a menos que conseguissem vantagens pessoais com Projetos faraônicos. 
Há décadas existem Projetos de reforma da Legislação Criminal engavetados em algum porão qualquer, porque são temas difíceis (exigem conhecimento específico e muito trabalho) e não rendem voto.
- Os jovens sem base familiar consistente, vendo o "sucesso" desses políticos de causa própria, filiaram-se rapidamente aos Partidos Políticos com o fim de também obter vantagens pessoais:  - afinal, nem era preciso estudar ou trabalhar para se dar bem na vida...
Hoje nosso Parlamento abriga muitos homens e mulheres jovens (felizmente não a maioria), eleitos para fazer Leis e fiscalizar o Executivo, que não trabalham de verdade.  O pouco tempo que passam na Casa de Leis é gasto com reuniões que não buscam os interesses do povo, conversas e bate-papos inconsequentes, encontros fortuitos e questionáveis, além de festividades para homenagear-se mutuamente.
Não se preocupam em "mostrar serviço", pois o eleitor não cobra produtividade deles: - em geral, não temos memória. Ainda vai levar algumas décadas para depurar essa Geração de Mercenários, que floresceu com a impunidade.
É sintomático o fato dos mensaleiros "conhecerem" o Presídio nessas circunstâncias: - suas ações incorretas ou omissões oportunistas ao longo de décadas, é que conduziram o povo brasileiro às condições de miséria, falta de educação e de bons princípios, as quais possibilitaram esse número vergonhoso de prisioneiros comuns, que poderiam ter sido cidadãos decentes, caso o Brasil tivesse sido Governado com seriedade.
Então, os crimes parecem ser de extrema gravidade: - em termos formais, pode-se dizer que não havia intenção de matar, incentivar a criminalidade dos "menores infratores", causar acidentes nas estradas, ou deixar péssimo exemplo de como "não" se fazer política. 
Mas foi exatamente isso que fizeram, com sua omissão aos interesses do Brasil. 
Cometeram crime quando deixaram crianças fora das escolas, mesmo os pequeninos pobres sem creche, para que os pais pudessem trabalhar honestamente. 
Cometeram crime quando gastaram verba excessiva com viagens internacionais (levando a família), para "reuniões com Autoridades" de outros Países, que nunca resultaram em benefícios concretos para a vida dos brasileiros. Enfim, cometeram o crime de roubar a confiança e o futuro da Nação.
A relação dos condenados pelos crimes do Mensalão não está finalizada.
Creio mesmo que sempre haverá nomes para acrescentar, mesmo depois de finalizado esse Processo:
- outros esquemas semelhantes são revelados quase semanalmente.
Mas nenhum desses condenados, agora encarcerados, pode alegar perseguição por idealismo político. 
Os candidatos com ideais políticos de verdade, muitas vezes ignorados pelo eleitor desinformado, não pensam em fazer rapina, não procuram enriquecimento ilícito, não buscam interesses pessoais. 
Eles lutam pela transparência no uso dos recursos públicos, buscam o progresso da Nação. 
Não se vendem; não fazem conchavos para chegar ao "poder" a qualquer custo. 
Esses poucos corajosos nunca permitiram que sua consciência fosse cauterizada, porque sabem que nenhuma causa ou ideal justifica o cometimento de crime: - afinal os fins "não" justificam os meios.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

MENINOS E MENINAS EM PERIGO

De uns tempos para cá fala-se muito em cuidar das nossas crianças, criam-se ONG's e existe até um certo "policiamento" por parte da mídia quando acontece alguma tragédia com crianças, porque esse tipo de notícia "vende" bem.
Há muito tempo questionamos esse tipo de ação.
Até mesmo os Conselhos Tutelares, em geral administrados por partidários do "governo da hora", muitas vezes não têm qualificação técnica e ficam só no discurso ideológico que "alguém" os fez decorar.
Com a devida autorização de um amigo - Dr.Renato Melillo - estou transcrevendo uma matéria de sua autoria, que revela a situação "real" que está acontecendo com as crianças do mundo todo:

"No ano 2000 a população mundial chegou à cifra de 6 bilhões de pessoas. Onze anos depois, ou seja, em 31/10/2.011, segundo a ONU, esse número subiu a novo patamar.
Hoje, somos mais de 7 bilhões de pessoas habitando no planeta Terra. Metade dessa população está abaixo de 15 anos de idade e mais de 2 bilhões vive em extrema pobreza.
As Nações Unidas calculam que há mais de 100 milhões de crianças vivendo nas ruas em todo o mundo. Esse número é crescente, principalmente nos países do Terceiro Mundo.
A cada ano morrem mais de 15 milhões de crianças menores de 5 anos de idade, pois são pouco privilegiadas em razão da desnutrição permanente e infecções de todo o tipo.
Em todo o mundo há mais de 10 milhões de crianças menores de 10 anos sendo usadas em atividades sexuais: prostituição infantil, turismo sexual e pornografia.
A adesão infantil às drogas, em algumas cidades, chega a 90%.
Na África já morreram mais 5 milhões de crianças com AIDS. Há atualmente mais de 5 milhões de crianças com AIDS e a tendência não é animadora nos países da África.
No Brasil, segundo o jornal O Estado de São Paulo, mais de 500.000 crianças morrem anualmente em razão da fome, seca, enchentes e doenças que já poderiam ter sido erradicadas.
A UNICEF aponta mais de 60 milhões de abortos por ano. O Brasil concorre com mais de 5 milhões de abortos clandestinos. Essa situação tem sido chamada de “holocausto silencioso”.

A ONU registra que o Brasil tem mais de 50.000 crianças vivendo nas ruas.
A Universidade Católica de São Paulo, em uma pesquisa, revelou que grande parte da massa carcerária daquele Estado é formada por homens, mulheres e jovens que já foram crianças de rua.
O Brasil é o segundo país do mundo em prostitutas infantis, só superado pela Tailândia.
Em dez anos, só no Rio de Janeiro, foram assassinadas mais de 10.000 crianças"

A questão é estarrecedora e não podemos nos esquivar de algum tipo de posicionamento. Nossa missão é identificar quais são as ações ou atitudes da Sociedade, que estão causando tanta desgraça.
Uma reflexão honesta revelará que grande parte desses acontecimentos é causada pelos "costumes dos novos tempos", propagada por todas as mídias e "absorvida" pelas famílias como verdades absolutas.
O caso mais recente é o daquela adolescente que suicidou-se quando viu, exposto na internet, um vídeo que mostrava seu encontro sexual com dois outros jovens: uma garoto e uma garota. A mãe da menina só se revoltou contra a violação da privacidade da filha, porque, segundo ela, os adolescentes são mesmo inconsequentes... Quanto à precocidade da escolha sexual da filha, ela não viu nada de incomum.
Esta adolescente infeliz (17 anos) providenciou a própria morte porque, embora ainda não tivesse vivido de verdade, já não encontrava nenhum sabor na vida em si.
Há muitos outros tristes exemplos semelhantes, de meninos e meninas, ainda no limiar da vida, que já não têm mais esperança, nem mesmo ilusões ou sonhos.
Então ouso perguntar: - que tipo de costumes dos novos tempos são esses, que causam a morte da futura geração? Os pais, mesmo os esclarecidos, estão escondendo a cabeça num buraco, como avestruzes? As autoridades fingem preocupação, mas não mudam a direção?
Onde estão os "defensores" dos direitos da criança e do adolescente?
Não dá para fugir à responsabilidade pessoal de cada cidadão: - é preciso lutar contra essa liberação dos costumes, essa liberdade sem responsabilidade, essa falta de orientação e ensino aos mais jovens. Talvez o "sermão" seja chato, mas a causa justifica:

- "Quem salvar uma vida, salvou o mundo."(Jesus Cristo).
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terça-feira, 19 de novembro de 2013

loja legal

Este espaço não é para propaganda, mas gostei de uma loja legal de bijouterias na Conselheiro Mafra, aqui de Floripa, que merece uma visita: - IMPÉRIO BIJOUX. 
Tem produtos diferentes e o preço e o atendimento também são legais. Recomendo!

sábado, 16 de novembro de 2013

PARA QUÊ SERVE UM JUIZ?


Nesta duas últimas semanas os brasileiros antenados assistiram, de novo, aquelas cenas abjetas do Julgamento do Mensalão - parece que começou tudo de novo.
Suas Excelências, os Juízes do STF, voltaram às mesmas briguinhas de egos, às mesmas picuinhas, o mesmo vernáculo característico de quem apenas quer mostrar que sabe mais que os pobres mortais - nós, os que não dominamos o palavreado deles.
Perdeu-se muito tempo com argumentos repetidos, naquele ritmo professoral, sempre entremeado de expressões do latim e até do inglês - num tom de quem pretende ter a última palavra. 
Mas como temos vários Juízes que precisam mostrar seu "saber", mesmo as questões que poderiam ser resolvidas rapidamente se estendiam "ad-eternum". Nos apartes, para exibir toda a sua competência, um dos Juízes deixou implícita uma sugestão de mais recursos protelatórios para alguns réus - pode isso? Também não se cansava de dizer que "a beleza do tribunal está nessa possibilidade de divergir"...  Com tudo isto, muito pouco se fez no sentido de "julgar de verdade".
Será que precisamos mesmo desse tipo de Julgadores? É certo que não precisamos de "beleza" na Corte Suprema: - apenas queremos Julgamentos justos e definitivos. Que diferença faz se um argumento é expresso em latim ou no português antigo e cheio de firulas? 
Mais que isto, para que tanto apelo aos precedentes legais ou à tal Jurisprudência? 
Todos os brasileiros de bom senso concordam que os Juízes precisam ser muito bem remunerados e devem ter "comprovado saber jurídico"; por isso, ninguém questiona a remuneração e os benefícios que eles recebem. 
Mas não podemos entender sua incapacidade de estabelecer, por si próprios, juízo de valores, nessas questões de interesse público.  Por que precisam buscar, à toda hora, pareceres e decisões de Juízes mortais como todos nós, como se fossem seres infalíveis, apenas porque já estão aposentados ou mesmo já sepultados?  
O "saber" excepcional de alguns Juristas que formularam Leis e Pareceres no passado, deve, de fato, servir como base para o desenvolvimento dos Julgamentos atuais e futuros. 
Mas parece que desta vez, a turma do STF exagerou na dose; valorizou demais a opinião dos "notáveis", para eximir-se de tomar uma decisão rápida como o povo brasileiro sempre desejou.
E se não houvesse na Corte Juizes machos como o Ministro Joaquim e o Ministro Gilmar, não sei se os bandidos estariam na cadeia hoje. Tivemos sério risco de dar mais uma oportunidade de defesa para a turma do Mensalão. Afinal, pelos noticiários, já sabemos que alguns foram presos.  
Quanto tempo irão permanecer na cadeia, é uma dúvida razoável...  
Alguma lição os políticos profissionais tiraram desse episódio vergonhoso: - talvez devam estar pensando em métodos mais aperfeiçoados para roubar a Nação. 
Mas ficou claro que o ressarcimento, a devolução do dinheiro usado para enriquecimento ilícito ficou em segundo plano - ninguém fala no assunto. Esses criminosos de colarinho branco tiveram vida de reis, por muito tempo - cada um tinha seu pequeno feudo. Suas famílias foram beneficiadas em todos os sentidos e a injustiça mais profunda nunca será reparada.
Espero sinceramente que a moçada que pretende seguir a carreira jurídica, entenda que o Brasil precisa de Julgadores mais modernos, que se preocupem com as consequências práticas de suas decisões para com o povo em geral. Esse péssimo hábito de postergar decisões, com a desculpa de garantir a "justiça ampla, total e irrestrita", já não pega mais: - nos Países sérios, a Justiça faz tudo isso, em muito menos tempo. Quando o assunto aparece na mídia, os criminosos já estão em fase final de Julgamento e vão para a cadeia, com todas as consequências penais.
O Brasil precisa de Juízes de "comprovado saber jurídico", sim. Mas também devem ser cidadãos acima de tudo, patriotas e muito pragmáticos: - postergar decisões, como aconteceu nesse triste caso do Mensalão, é dar chance para bandido e fazer injustiça para a Nação.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O QUE O POVO REALMENTE DESEJA?

Há um filósofo atual que respeito - Luiz Pondé - cujas declarações coincidem com algumas das minhas ideias. Durante sua recente visita à nossa cidade, ele falou sobre as eleições presidenciais do próximo ano, e sobre as expectativas do povo brasileiro. 
Quando pudemos assistir (ou participar) das recentes manifestações populares, as paralisações coletivas, os movimentos sociais que pareciam vir da base, nosso coração se aqueceu com a esperança de que, finalmente, a geração atual estivesse atingindo a fase da consciência coletiva, aquela que busca o que é melhor para a Nação. É verdade que alguns (como eu) imaginavam que podia haver interesses pessoais e egoístas por trás dessas "ações populares". 
Pois bem: - o filósofo afirmou que "o povo (apenas) espera que suas contas sejam pagas pelo Estado com instrumentos como o Bolsa-Família e outros similares, numa relação de puro clientelismo".
"Quanto à elite, ela tão somente espera que o Estado conceda financiamentos e privilégios, por exemplo, via empréstimos pelo BNDES"; é o mesmo tipo de clientelismo: - apenas são clientes vip...
Seria hipocrisia criticar a elite: - eu queria fazer parte dela... Também não dá para jogar pedras nos miseráveis que preferem viver à custa dos favores de qualquer pessoa que trabalhe duro - seja o patrão, o parente rico ou o Estado: - pelo menos, está funcionando para eles, do modo como suas mentes limitadas entendem o que significa viver. 
Mas traz desesperança esse olhar míope da maior parte dos brasileiros: - basta o sustento para o mês, o futebol (de péssimo nível), garantia de parceiros sexuais e uma batucada de mau gosto para aquietar o pensamento, afastar as preocupações e deixar o País por conta dos Poderosos.
A elite mesmo que resida em palacetes com tapete persa, também tem visão pequena quando busca seu particular benefício ou vantagem, à custa da riqueza da Nação.
Esse modelo não gera desenvolvimento: - a desigualdade conduz à desintegração dos valores, e "toda" a geração futura sofrerá com o resultado - não importa se ricos ou pobres.
Os registros históricos dos Países que alcançaram o progresso, mostram que eles optaram pela igualdade de condições quanto aos direitos e deveres; todos os cidadãos são responsáveis por suas vidas e precisam trabalhar duro, qualquer que seja sua área de atuação. 
Leis foram feitas para proteger e premiar o esforço e o trabalho: - não há espaço para o clientelismo. 
Quando pensamos nas Eleições Majoritárias de 2014, discutir possíveis candidaturas melhores, mais preparadas, com propostas para elevar o padrão de qualidade do Brasil, para que tenhamos um futuro melhor, pode ser um esforço vão. É que a massa do povo brasileiro, em sua maioria, não quer gastar seus neurônios com a questão do futuro: - se continuar recebendo a mesada mensal, está bom - melhor não mexer...  Quanto ao time da elite burra, eles também não querem nenhuma mudança: - "não se mexe em time que está ganhando"...
Então no meio dessas duas massas tão fortes, ficamos nós, trabalhadores que continuamos pagando a conta, com impostos que nunca revertem em nosso benefício. Talvez estejamos abrindo espaço para esse tipo de situação, por nossa passividade, por aquele sentimento do "deixa pra lá". Alguns especialistas afirmam que as melhores técnicas para mudança nos rumos de uma Nação, são o diálogo, a propaganda pessoal, a persuasão sem armas. Nesse caso, é preciso contagiar as pessoas desinformadas, falando com elas sobre os assuntos que são relevantes, conversar com as pessoas que pertencem à "massa"; utilizar nossas melhores técnicas de convencimento e persuasão.
É certo que dá trabalho: - é cansativo falar com pessoas de baixo nível cultural, ou aquelas que pertençam ao Grupo dos "pacotes de bondade"; mas não há outro caminho, se quisermos mudar os rumos de nosso País. Cada cidadão consciente precisa fazer a sua parte: - gastar tempo em debates, reuniões de condomínios, de Igrejas, conversar com os empregados, com a vizinhança.
Talvez alguns digam que é puro romantismo, idealismo, utopia - pode até ser. 
Mas no caso do Brasil, tendo chegado ao ponto em que chegou, nem mesmo o voto pode ser considerado uma arma. Talvez reste mesmo a técnica do diálogo, da luta não armada para garantir uma mudança a partir da base.
Só então as gerações futuras (nossos descendentes) poderão sentir orgulho e patriotismo por seu País: - será um bom lugar para se viver.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

PRECISA MUITO MAIS DO QUE ESCOLAS...

Há muitos anos escutamos o discurso de que "só a educação resolverá o problema do Brasil". 
São agentes dos Governos, Políticos em geral, Imprensa, Especialistas em qualquer coisa: - todos adotaram esse chavão, como se a existência de boas escolas para todos os brasileirinhos, pudesse garantir que o Brasil teria bons Governantes e Empresários, imunes à corrupção, e honestos.
Com este discurso, na maioria dos casos, eles tentam encontrar motivo para a criminalidade entre os menores infratores - ninguém sabe o que fazer com os menores bandidos. 
Todavia, esta não é uma verdade absoluta, em si mesma. É evidente que cidadãos instruídos, com acesso à informação, têm mais oportunidades de uma vida digna, além de melhores chances de exercer a cidadania como o País merece e necessita. 
Mas a caixa preta que está sendo aberta na Prefeitura de São Paulo, deixa claro que pessoas com alto nível de escolaridade, também podem ser corruptos e desonestos. 
Pior ainda, por terem acesso às melhores informações, sabem "roubar melhor" - são muito mais espertos. As primeiras pessoas pegas com a boca na botija, são  "a u d i t o r e s" - Especialistas de alto nível, gente com salários de classe média alta, com todas as condições de ser cidadãos, no melhor sentido da palavra.
Certamente estudaram nos melhores Colégios, talvez tenham até especialização no exterior. 
Por quê não conseguiram ser honestos? Será que a tentação do dinheiro fácil, sem nenhum controle do chefe de Governo, foi a isca para levá-los a esse comportamento tão danoso a toda a população? Creio que não. Senão, poderíamos supor que todos os auditores e especialistas em finanças seriam ladrões, tão logo tivessem acesso ao dinheiro do povo - e não é assim. 
O que difere os cidadãos íntegros dos oportunistas e corruptos, é a formação que vem do berço:
- aquela que se aprende na família, pelo exemplo dos pais e responsáveis, no cotidiano, com ações simples de honestidade, ética e moral. 
O problema é que nossa sociedade moderna não quer nem ouvir falar em ética e moral (religião, então, nem pensar!). Nossas crianças e adolescentes estão recebendo liberdade total para fazer as próprias escolhas e decidir suas vidas. Como estão na fase de formação da personalidade e não receberam os conceitos do que é certo ou errado, eles criam seus próprios conceitos, fazem suas próprias leis e vão para a vida adulta sem qualquer noção de responsabilidade ou consequência.
A palavra da hora é "ser um vencedor", o que significa, para quem não conhece limites, ou aprendeu a viver com pessoas que não respeitam limites, que vale tudo.
Este parece ser o caso das dinastias de políticos no Brasil: - a desonestidade, a corrupção, o interesse espúrio passam de pai para filho, netos, bisnetos, namoradas, até o cachorro.
Esse "modelo" sempre funcionou muito bem para a maioria dos maus políticos, para os quais, o cargo público é o "negócio da família".
Neste mais recente caso da Prefeitura de São Paulo,o berço dos intelectuais do Brasil, ainda não se conhece a extensão dos prejuízos; mas sabemos que os corruptos estão infiltrados em todos os níveis de administração pública de nosso País. Outras denúncias acontecerão, outras sindicâncias e demissões ocuparão os espaços da mídia e dos Tribunais. Cada novo escândalo parece maior que o anterior e a situação já se tornou insuportável para todos os brasileiros de bem. 
Creio que não vale a pena esperar que nossos Líderes Políticos, deste ou do futuro Governo, queiram lutar pela volta aos valores da família: - fidelidade entre os cônjuges, respeito aos pais, lealdade e trabalho com um objetivo comum parecem ser coisa ultrapassada, pura utopia.
Assim, resta a todos os cidadãos conscientes e preocupados com o presente e o futuro do Brasil, promover ações que valorizem a família bem estruturada, com valores bem alicerçados.
Para mim, os Mandamentos de Deus ainda são o MODELO a ser adotado, para que nossa Nação se levante desse mar de lama. Pais, avós e responsáveis precisam exercer seu dever de ensinar princípios corretos à geração que está crescendo. A religião não é relevante, no sentido formal; mas estudar e obedecer os preceitos de Deus, são ações urgentes e necessárias à reconstrução da família brasileira, para que seja a base da Sociedade organizada e próspera que desejamos para nosso País. E chega de bandidos - tanto faz se usam computadores ou arma de fogo!