sábado, 21 de setembro de 2013

O JUIZ QUE ESCOLHEU MAL

O "looooongo" voto do Ministro que definiu a questão do Julgamento do Mensalão cansou e deixou os brasileiros bastante decepcionados. O Ministro mais antigo do STF, concedeu a muitos réus, julgados e condenados com abundância de provas, o direito de um reexame de suas penas. 
Este novo Julgamento, além de ocupar tempo indevido dos Juízes da Suprema Corte, poderá
trazer benefícios injustificáveis a alguns réus.
Todos estão atirando pedras nesse Ministro, porque o voto dele era decisivo - podia acabar de
vez com esse assunto indigesto. Mas e os outros 5 Juízes que votaram como ele? Dois deles nem haviam participado da parte inicial do Julgamento - o mínimo que se esperava deles é que não atrapalhassem! É certo que foram escolhidos e nomeados pela Presidente, justamente para não causar mais problemas para o partido dela. Mas e quanto ao "Partido dos Brasileiros"? Não conta? Afinal, página virada - vai começar tudo de novo.
Este infeliz episódio reforça a certeza de os seres humanos, doutos ou indoutos, podem errar, 
Já tivemos um Presidente-operário, que teve a oportunidade de passar à História como Estadista, mas preferiu a mesquinharia do Mensalão. Já tivemos jogadores de futebol que receberam títulos impressionantes (Fenômeno, Imperador) e preferiram viver na mediocridade. 
Pelo andar da carruagem, a primeira mulher a alcançar o mais alto cargo do Brasil, também não passará pelo crivo da História. Até o Papa, que jurou obedecer o "Evangelho", está abrindo mão de parte dele, quando diz que a sua Igreja "não pode" interferir nas questões sentimentais dos fiéis. No caso, ele está se referindo à opção sexual e ao divórcio, mas a porteira está aberta: - em alguns Países da Europa, já se pede a legalização da pedofilia. 
Dizem que errar é humano, mas há certos erros que trazem consequências danosas e irreparáveis, principalmente, quando os que erram estão em posição de tomar decisões tão importantes. 
Nossos Presidentes mais recentes têm cometido erros que já trouxeram prejuízo ao nosso País. 
O último deles se refere à atitude da nossa Presidente, de "dar o troco" ao Presidente dos EUA, por causa das tais escutas indevidas. Por quê não reagiu com grandeza, como alguém que não fez nada errado e não tem nada a temer? Por quê não assumiu a postura de uma Estadista? 
A resposta é simples: - ela é um ser humano, como qualquer outro, que não buscou a sabedoria que vem da "multidão de conselheiros", como recomenda o sábio Rei Salomão em Provérbios 11:14 (também pode ter escolhido maus conselheiros...) - fez "opção" pela ideologia, em detrimento do interesse maior da Nação. 
Mas isso tem seu lado bom! Podemos "cair na real" e saber que não há pessoas infalíveis. 
É preciso deixar de sonhar com um novo Presidente(a) perfeito e políticos absolutamente corretos. 
Nunca será assim.  Por isso mesmo, nosso papel como cidadãos e "donos do Brasil" é fiscalizar, abrir bem os olhos, ajudar a esclarecer os menos cultos e informados, para que votem certo. 
Uma boa medida seria ver menos novelas de ficção (de mau gosto) e assistir os telejornais e os Programas de Entrevista, que tratam dos assuntos maiores de nosso Brasil. 
Mesmo para quem não tem TV a cabo, existem opções: - sem querer fazer propaganda, o Jornal da Cultura, por exemplo, é isento e muito esclarecedor. Certamente há outros de igual valor.
O que importa é saber o que está acontecendo em nosso País, para escolher gente melhor, que possa colocar nossa Nação no rumo certo.
Quanto ao Juiz que escolheu mal - no momento mais importante de sua carreira, deixou passar a oportunidade, e seu nome logo será esquecido. Ainda bem.

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