Em
nosso sistema de Governo (democracia presidencialista) somos levados às urnas a
cada 2 anos, sejam os candidatos dignos do nosso voto, ou não.O voto é
obrigatório. Assim, a gente segue o roteiro, ignora a maior parte dos discursos e
promessas, comparece no dia da eleição, e depois cada uma vai cuidar da própria
vida -"os eleitos também"! É um ritual tão bizarro, que seria
cômico, se não fosse trágico para nós e nosso País. Nada muda - continuamos sem
educação de qualidade, sem segurança pública, sem saúde ampla e irrestrita, sem
viabilização dos acessos às cidades, sem prioridade aos temas de interesse da
maioria. Os políticos eleitos continuam sua boa vida - sem compromissos - cuidando de seus próprios interesses (seus "acordos políticos"). O máximo que eles fazem, além das promessas, é criar programas de "caridade" com nosso dinheiro. Investir com inteligência e estratégia na formação de "cidadãos bem informados", não está na agenda deles - não interessa para a próxima eleição...
Nem mesmo o Ministério Público os incomoda, de verdade.Para tornar o sistema ainda mais iníquo, estão votando uma PEC para deixar o Ministério Público (nossos defensores!) totalmente proibidos de investigá-los!
Só "aceitarão investigação" da Polícia - já viu no que vai dar, não é?
Assim, a maioria dos que "elegemos", continua sendo paga para "fingir que trabalha" para o bem do povo! Nosso "modelo" de gestão pública é perverso!
Nem mesmo o Ministério Público os incomoda, de verdade.Para tornar o sistema ainda mais iníquo, estão votando uma PEC para deixar o Ministério Público (nossos defensores!) totalmente proibidos de investigá-los!
Só "aceitarão investigação" da Polícia - já viu no que vai dar, não é?
Assim, a maioria dos que "elegemos", continua sendo paga para "fingir que trabalha" para o bem do povo! Nosso "modelo" de gestão pública é perverso!
Ao
longo da História, as injustiças sociais são impostas aos poucos, em gotas, doses homeopáticas - os cidadãos
vão se acostumando e se "adaptando" à elas. Recentemente, a
Primavera Árabe serviu para mostrar a profunda decepção das pessoas com seus
governantes - mas foi violenta - e isso não foi nada bom.
Aqui no Brasil, certamente podemos fazer um protesto pacífico e organizado. Ainda gosto da ideia do "não voto": - pense comigo - se "nenhum candidato" recebesse "voto algum" - urna zerada mesmo, o que os políticos poderiam fazer? Certamente iriam repensar todo o processo - talvez caísse a ficha...
Aqui no Brasil, certamente podemos fazer um protesto pacífico e organizado. Ainda gosto da ideia do "não voto": - pense comigo - se "nenhum candidato" recebesse "voto algum" - urna zerada mesmo, o que os políticos poderiam fazer? Certamente iriam repensar todo o processo - talvez caísse a ficha...
Mas estou consciente de que minha proposta é
impraticável...
Uma saída mais factível poderia ser a "profissionalização" para
"todos" os cargos dos poderes executivo e legislativo - sei
que não é simples, nem exequível, a curto prazo, mas funciona muito bem nos países desenvolvidos - pode ser implantado aqui também, mesmo que demore um pouco. Só depende de uma outra PEC - proposta por um "deles" ou pela população (com milhares de assinaturas!).
Não desisto de sonhar com
um País decente para a geração futura.
Talvez esta seja a hora de pressionar
seu político "preferido", através das redes virtuais - quem sabe um
deles sai da sua zona de conforto e propõe um Projeto de Lei nesse sentido -
vai que ainda exista um político sério e bem intencionado que você conheça? Pode funcionar!?!
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