Pois bem, hoje uma apresentadora (âncora), comentava o sofrimento da família cujo filho foi assassinado friamente, em São Paulo, com 2 tiros na cabeça. A mãe do rapaz pedia mudança nas leis, maior responsabilização dos "menores", diminuição da idade penal, essas coisas.
Aí, a apresentadora, do alto de sua cadeira privilegiada, disse :"é preciso discutir essa questão, de fato - mas nenhuma atitude pode ser tomada nestes momentos de "forte emoção"!!!
Senti a indignação que a mãe do filho morto, e todas as outras famílias que já passaram por igual situação, sentem. COMO não se pode tomar atitudes quando se está sob fortes emoções?
POR QUÊ NÃO ? Que conversa é essa? Afinal, somos feitos de emoções também - não somos feitos de pedra. A cultura atual valoriza as emoções - as Empresas estão valorizando esse espaço em sua própria estrutura formal.
Então tem que deixar "esfriar" tudo, para que o "modelo de passar a mão no menor carente" volte a dominar a cena? A quem interessa deixar a situação do jeito que está? Certamente, não interessa à imensa maioria das famílias brasileiras - muita gente está sofrendo, há muito tempo, pela perda de seus queridos - não tem volta! É preciso agir agora - justamente quando a matéria é mais chocante - está nas manchetes! Nada de deixar esfriar, deixar para"pensar melhor", "ter calma..."
Espero que essa última família enlutada consiga apoio para levar sua causa aos tribunais certos...
E que consigam "abalar" os nossos legisladores - tirá-los da sua zona de conforto, para fazer a Lei necessária!
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