sexta-feira, 12 de abril de 2013

MINHA BRONCA COM A TV

Vocês já perceberam que não tenho muita paciência com as bobagens que alguns "apresentadores" dizem na telinha - não consigo resistir; afinal, quem está sob os holofotes, está sendo observado...
Pois bem, hoje uma apresentadora (âncora), comentava o sofrimento da família cujo filho foi assassinado friamente, em São Paulo, com 2 tiros na cabeça. A mãe do rapaz pedia mudança nas leis, maior responsabilização dos "menores", diminuição da idade penal, essas coisas. 
Aí, a apresentadora, do alto de sua cadeira privilegiada, disse :"é preciso discutir essa questão, de fato - mas nenhuma atitude pode ser tomada nestes momentos de "forte emoção"!!!  
Senti a indignação que a mãe do filho morto, e todas as outras famílias que já passaram por igual situação, sentem.  COMO não se pode tomar atitudes quando se está sob fortes emoções? 
POR QUÊ NÃO ?  Que conversa é essa? Afinal, somos feitos de emoções também - não somos feitos de pedra. A cultura atual valoriza as emoções - as Empresas estão valorizando esse espaço em sua própria estrutura formal.  
Então tem que deixar "esfriar" tudo, para que o "modelo de passar a mão no menor carente" volte a dominar a cena? A quem interessa deixar a situação do jeito que está? Certamente, não interessa à imensa maioria das famílias brasileiras - muita gente está sofrendo, há muito tempo, pela perda de seus queridos - não tem volta! É preciso agir agora - justamente quando a matéria é mais chocante - está nas manchetes! Nada de deixar esfriar, deixar para"pensar melhor", "ter calma..." 
Espero que essa última família enlutada consiga apoio para levar sua causa aos tribunais certos... 
E que consigam "abalar" os nossos legisladores - tirá-los da sua zona de conforto, para fazer a Lei necessária!

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