terça-feira, 23 de abril de 2013

AMOR SEM CÉREBRO!

É verdade que algumas notícias não nos inquietam mais - são rotineiras, crimes "comuns", pecadinhos de cada dia, que nem merecem punição... faltaria cadeia...
Mas ontem ouvimos, de novo, a notícia do assassinato de uma artista plástica, com mais de 50 anos de idade, "casada"  há cerca de três anos, com um  advogado, vinte anos mais velho que ela. A desculpa que ele alegou para tirar a vida dela, foi a mais comum de todas - matou por ciúmes - matou por amar demais!!  Nem quero falar de tal criatura - não merece comentários.
O que me importa mesmo, é a opção da mulher assassinada covardemente.  
Pelo visto, ela não "precisava" desse relacionamento - tinha condições de se manter sozinha. 
Não era uma jovenzinha preocupada em "ficar para titia" - já devia ter superado essa pressão que a sociedade (feminina) faz. 
Então, qual foi a motivação para "atrelar sua vida" a um pseudo-homem tão questionável?  
Poderia estar em "fuga" de familiares desajustados, que não lhe davam sossego? 
Será que não prestou atenção aos sinais?  Dizem os especialistas que "todos" os psicopatas dão sinais prévios... Será que era tão concentrada no seu trabalho (ou nos seus problemas), que não lia notícias, não sabia de tantas outras mulheres que tiveram destino semelhante?  
Pensava que era  "única": - com ela "nunca" aconteceria algo assim - "sabia se defender..."?  
Em nosso tempo, o casamento é uma opção - muito boa, quando feita com as bases corretamente colocadas. Foi instituído pelo próprio Deus - como poderia não ser "excelente"?  
Mas foi banalizado, foi trazido ao nível mais baixo de relacionamento entre duas pessoas - não requer preparo, não requer análise de compatibilidades, não se avalia o caráter do outro, nem sequer exige uma estrutura para manutenção de uma moradia, com condições de uma vida digna. 
É verdade que as mulheres estão ganhando espaço dos homens, em muitas áreas de trabalho - estão sendo muito profissionais, muito exigentes com sua carreira; por isso mesmo, estão galgando espaços nunca antes imaginados.  Mas parece que a ênfase na área intelectual e profissional, deixou um buraco na área das emoções - será que "emburreceram"? 
Pode ter ocorrido que as ênfases que a mídia tem dado aos relacionamentos ardentes - chamados de amor - tenha cegado seus "olhos de ver mais longe" - ver além do óbvio?  
Sexo, por si só, não tem nada a ver com amor de verdade.  Compra-se, vende-se - mas não é um bem permanente e não tem selo de qualidade. 
É preciso que as mulheres acordem - pode ser que ainda estejam sendo usadas como objeto, que se usa e deixa de lado (ou mata...)  Fico na esperança de que algumas mulheres possam refletir sobre esse assunto - e repensem suas ações e escolhas: -  pode ser questão de vida ou morte! 

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