quarta-feira, 10 de abril de 2013

DÁ PARA CLONAR A DAMA DE FERRO?

Chegou o fim para a Madame Margareth Tatcher, como chega para todos os seres humanos. 
Ela foi de ferro, mas não foi eterna. Faleceu com 87 anos de uma vida muito bem vivida - foi relevante! Pensei numa clonagem (aperfeiçoada!) dela, quando ouvi um crítico (menor) dizer que discordava "frontalmente" de sua maneira de governar - era muito durona, "muito de ferro"... 
Por meu lado, discordo "frontalmente" do tal crítico "pequeno" : ele é do tipo que gosta da linguagem politicamente correta, falar com voz suave, dizer meias palavras, ficar em cima do muro - o que significa, usar luva de pelica, mas não deixar de dar o tapa - mesmo que às ocultas... 
De fato, esse não era o estilo da 1ª Ministra - ele era direta, objetiva, não aceitava diálogos "insinuantes", gostava de premiar o esforço, não a indolência; apreciava e honrava os honestos! 
Ao contrário da maioria dos líderes latino-americanos, ela não distribuía "pacotes de bondade" com dinheiro público; valorizava o esforço, o empenho pessoal de cada cidadão britânico. 
Sua biografia revela que ela foi, desde muito jovem , uma feroz defensora do que é "certo", do que é "justo", não importando o lado de quem estava certo ou errado. Também era do tipo que falava olhando nos olhos, "encarando" pessoas ou problemas com mão de ferro. Creio que veio daí a sua liderança tão importante para sua nação, naquela época. Passou pela I Guerra Mundial, quando era ainda uma adolescente, e sofreu também com a 2ª Guerra.   Já exercendo alguma liderança. enfrentou levantes de trabalhadores (esteve nos dois lados).  Depois, como Governante Máxima da Nação britânica, enfrentou várias outros conflitos e desafios - e foi vitoriosa em quase todos. 
Sabemos que ela cometeu erros - um deles foi, muito provavelmente, o apoio à Guerra do Golfo; mas se colocarmos na balança, seus acertos pesam mais. Um crítico bem-humorado da época, disse que ela era o "homem" de verdade do Parlamento Britânico... 
Saindo da vida, deixa seguidores e adversários "fiéis"- seu nome jamais será esquecido.  
Ninguém que conviveu com ela foi capaz de ser indiferente - era "amar" ou "odiar" - ela não ficava em cima do muro - nunca! 
Para mim, essa é sua principal qualidade - posicionar-se, dar a cara a tapa, encarar os problemas de frente, sem subterfúgios. Aqui no Brasil, em nosso "sistema político perverso", ela nunca teria tido sucesso - teriam dado um jeito de silenciá-la rapidamente. 
Bom para os britânicos que tiveram a oportunidade de experimentar um Governo como o dela! 
Eu gostaria, de verdade, que surgissem outras mulheres-líderes como Margareth Tatcher!

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