sábado, 13 de abril de 2013

O "MENINO" OFENDIDO ...

Recentemente, houve uma briga numa boate, em uma cidade do nosso litoral catarinense: - um cara gay e os seguranças do local se enfrentaram de modo muito feio. Dizem que o casal gay estava aos beijos e alguns outros frequentadores não gostaram da cena, e reclamaram com a gerência da casa. Chegou a turma do deixa disso, mas não houve jeito: os seguranças usaram seus recursos, e a confusão resultou em hematomas para ambos os lados; em depoimento à polícia, afirmaram que só revidaram as agressões que haviam começado com o  "menino" gay. Minha atenção foi atraída para essa expressão "menino" - como chamar de menino, um homem que já tem vida sexual ativa, enfrenta oposições e ainda vai para o ataque?
A investigação policial irá determinar quem de fato é a vítima nesta encrenca - mas, para a confusão chegar ao ponto que chegou, creio que não havia nenhum "menino" lá.  
Um defensor do cara gay, soltou a seguinte pérola: - " a sociedade não está tolerando tanta intolerância...! "Não sei se ele conseguiu pensar isso sozinho...
Quem não está tolerando quem?  Se a casa não era destinada ao público gay, é natural que outras pessoas que estavam lá, desaprovassem o namoro íntimo do casal. Quem é obrigado a gostar de demonstrações públicas, de caráter reservado? A maioria das famílias não gosta.
Até onde sei, cada cidadão tem direito de gostar "ou não" de certos atos públicos. 
Podem "criar" leis de "anti" qualquer coisa, mas não se pode "exigir" que a gente goste do que não gosta! Se deve haver espaço para a opção sexual de cada cidadão, o mesmo critério precisa ser usado para os que querem pensar livremente - escolher o que acham certo ou errado - em quaisquer assuntos!
Aquele casal, quando abordado pelos seguranças, deveria ter respeitado o direito da maioria -ninguém queria ver cenas íntimas - só isso!  Eles não poderiam ter ido para outro lugar, mais reservado e curtir sua noitada? Não seria razoável? Teriam mantido sua opção e estariam tranquilos a esta hora. Por quê bater o pé e forçar uma situação assim? Não acabou bem para ninguém.
Talvez os frequentadores habituais, agora pensem duas  vezes, antes de voltar lá. O seguranças e o próprio rapaz estão com registro na polícia. O dono da casa noturna deve estar lamentando ter aberto as portas naquela noite. Creio que ao se dirigirem para a boate, todos pensavam que seria uma noite muito legal!  Esperavam só divertimento.
O que aconteceu foi decepcionante para todos os envolvidos, e criou-se muito material para os jornalecos de plantão!  De fato," houve intolerância" - mas da parte de quem?

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