terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O QUE A DOUTORA DIZ SOBRE OS CELULARES

A reportagem está numa revista de circulação nacional, do início de janeiro: é de uma "doutoríssima" em neuro ciência, britânica de carteirinha, chegou ao ápice da carreira (granjeou alguns inimigos, "por ser mulher"), e fala com muita simplicidade sobre os assuntos da ciência - basicamente sobre o "funcionamento" do cérebro.   A entrevista é longa, quem quiser saber mais,vai ter que procurar - ela se chama Dra. Susan Greenfield.
Em suma, ela diz que o a dependência excessiva que a nova geração tem desenvolvido com a internet, smartphones, tablets, Iphones, Ipad, Ipod e outros desses aparelhinhos "indispensáveis" em nossas vidas, pode causar danos tão irreparáveis quanto os causados pelas doenças que aparecem com a velhice.
O argumento dela lembra que alguns dos nossos adolescentes e jovens (alguns, não tão jovens!), não desligam mais o fone de ouvido, não conversam mais com os familiares, nunca se permitem o prazer de um passeio num parque ou à beira mar, não batem uma bolinha, não "participam" do mundo real  -  eles acham tudo muito sem graça,  muito devagar.
Eles atendem instantâneamente ao primeiro toque do smartphone, à chamada do skype, do tablet, qualquer um - mas estão literalmente surdos quando uma pessoa de carne e osso fala com eles -
- o fone de ouvido bloqueia a comunicação!
O que a brilhante Doutora afirma é que algumas áreas do cérebro deixam de ser estimuladas pelo "não uso", no caso dos "não relacionamentos humanos", e perdem a função - muito semelhante à perda de  memória dos idosos, vitimados pelo mal de Alzheimer.   Ela deixa claro que não está dizendo que o uso desses equipamentos moderníssimos vai deixar todos doentes - não!
A tese dela é sobre o uso inadequado de apenas "parte" do cérebro - ela usa o exemplo de um carro: pode ser muito útil, mas também pode matar, se não for usado corretamente; assim, o cérebro, usado numa área restrita, só para a alta tecnologia, por exemplo, mesmo que seja de bom nível, deixa de desenvolver outras áreas que só se desenvolverão com experiências e relacionamentos humanos, com pessoas de carne e osso, sofrimento, alegrias, vitórias, derrotas - coisas e fatos reais - de verdade!
O que se pode "pensar" disso, então, nós, simples mortais - não geniais como a doutora?
Creio que o "genial" Rei Salomão, há mais de 2 mil anos, já tinha a resposta na ponta da língua:
"Há tempo para todas as coisas - amar, chorar, sorrir, trabalhar, descansar, deixar de gostar, comer, fazer dieta, falar ao celular, etc." (claro que esta é uma interpretação do que ele falou!).
A sábia doutora do nosso tempo, está dizendo a mesmíssima coisa:  é preciso saber dosar o tempo, para usar do modo certo o cérebro perfeito que Deus deu a cada um!
Olhando assim, até parece "genial" o velho dito popular, "sabendo usar, não vai faltar"!

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