segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

AVENTURAS RADICAIS-

Novamente um jovem do Brasil ficou perdido ao participar de uma aventura radical em Machu Pichu -  até a diplomacia brasileira foi envolvida na missão de salvamento - talvez seja de família importante para conseguir esta mobilização.  Foi apenas mais uma dessas aventuras que terminou mal.  Dias atrás, houve outro, um bombeiro que se perdeu na mata, no interior de S.Paulo - resolveu fazer uma trilha (que já conhecia) e não levou equipamentos necessários para qualquer imprevisto - deu no que deu: muitos dias de angústia para a família e amigos, muito trabalho para a equipe de salvamento. Neste último final de semana, um menino jovem sofreu outro acidente muito grave com sua moto, numa aventura radical oficializada - um rali de motos.
O que une as 3 histórias, além do gosto por aventuras radicais, é a falta do cuidado prévio com a avaliação dos riscos. Aventuras radicais envolvem riscos - senão, não seriam radicais!
Já tivemos casos de adolescentes perdidos em trilhas, famílias com bebês que se aventuraram em passeios de embarcações,e outros casos semelhantes, que terminaram em desastre e dor, por falta de precauções, cuidados mesmo.
Então, depois que a situação já saiu de controle, busca-se o poder público para ajudar nas buscas - bombeiros e policiais são deslocados de suas funções de rotina, para fazer o trabalho de salvamento e resgate, com seus mais sofisticados equipamentos - nesse ponto ocorre o uso dos dinheiro público, para pagar gastos particulares!
Nunca fiz trilha de verdade, já participei de algumas aventurais quase radicais - foi muito legal! Meus sonhos de aventuras radicais, atualmente, se limitam a viajar sem guia turístico, mesmo para países de língua estranha - (alguém para determinar qual monumento devo visitar, é dose!).
Contudo, é difícil aceitar a idéia de pagar por gastos alheios, quando eles decorrem de escolhas mal feitas!  Concordo que as pessoas em situação de perigo, precisam mesmo de salvamento imediato!
Nenhum valor é alto demais ,quando se trata de salvar uma vida!
Nada contra trilhas, escaladas, esportes radicais - quem tem vigor físico e grana, pode se arriscar. Mas a responsabilidade (custos) por quaisquer acidentes, imprevistos, resgates, precisa ser considerada, antes de sair por aí, enfrentando riscos, para si ou para ( ou outros).
O direito e a responsabilidade precisam andar juntos - senão, fica desigual para todos!

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