terça-feira, 8 de janeiro de 2013

INOCÊNCIA PERDIDA

Ao contrário de algumas figuras carimbadas (e ricas) da TV, as quais falam bonito, mas não abrem a bolsa, tenho sentido compaixão de verdade pelas meninas e meninos que estão perdendo o tempo de ser crianças, pulando a fase da adolescência e gerado bebês muito precocemente. 
Quando passamos por eles nas ruas, geralmente muito pobres, dá para ver que são ainda meninas e meninos - não tiveram tempo de se tornar adultos - não puderam curtir a infância de verdade! Também ocorre a mesma situação com crianças da classe alta - só que não se fala delas!
Crianças que já são pais - sem estrutura concreta de estabelecer moradia, sem meios para sustento, sem uma profissão (abandonaram a escola), sem a maturidade emocional para viver suas vidas e, muito menos, para educar seus bebês e transformá-los em cidadãos!  
Entramos num círculo vicioso que pode destruir a sociedade que desejamos (literalmente)!  
Desde o século passado, alguns formadores de opinião criaram esse conceito de liberação de usos e costumes - vida sexual, drogas, modo de viver, crer ou não em Deus, adotar filosofias alternativas,etc. Eram artistas, filósofos, jornalistas, os contra tudo, pessoas que perceberam, desde crianças, que os adultos geralmente são hipócritas - falam uma coisa e fazem outra!
Em suas próprias casas, viam seus familiares mentindo, falsificando tudo, tendo no guarda roupas dois trajes: o que usavam em público (para os olhos dos outros), e uma roupa bem feiinha que usavam quando estavam a sós.  Não podemos culpá-los por ter se tornado tão descrentes, tão desiludidos da raça humana (também eu questionei muita coisa), e ter buscado alternativas para a vida mais coerente, mais transparente.  
O desequilíbrio dessa mudança tão brusca é que gerou essa situação à qual me referí no início.  
Tais filósofos, pensadores, formadores de opinião nunca tiveram base moral e cristã necessárias para se tornar adultos de verdade!  Sempre andaram desgarrados de suas famílias ruins, sempre perambularam pelo mundo, sempre fizeram suas próprias escolhas, mesmo quando criancinhas. Como é que lhe foi permitido ditar comportamentos, criar regras de vida e ser seguidos?
Conheci pais e mães que deixavam a critério dos filhos a escolha de alimentos, vestuário, até a escola onde "queriam" estudar, mesmo quando tinham 3,4 aninhos! Ainda acontece hoje!
Incapazes de dizer NÃO, preferiram o papel de pais modernos, bonzinhos - não queriam imitar o exemplo dos avós (eram tão exigentes!). 
Há uma citação bíblica que é taxativa: "um abismo chama outro abismo" e a queda de nossos valores éticos e morais foi inevitável - ladeira abaixo!  Dá para consertar ? Claro que dá!
Comece estudando o seu próprio manual - você foi criado - tem um manual para uso da sua vida e dos seus familiares - a Palavra de Deus - é o manual do fabricante!
Procure lá as diretrizes de educação de filhos, trabalho, saúde, sabedoria, vida a longo prazo.
Vai levar tempo,  vai ser preciso empenho - mudança de paradigmas para gerações inteiras!
Fala-se demais sobre o direito da criança e do adolescente - apenas palavras - a situação só piora!
É tempo de começar a mudar - você, eu e nossas famílias!  Desligue um pouco a TV - aproxime-se de pessoas cujas famílias deram certo! Descubra seu segredo! E siga o exemplo delas!

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