terça-feira, 23 de julho de 2013

SE O BRASIL TIVESSE UM REI ...

Faz 20 anos que um Plebiscito Popular decidiu que os brasileiros não queriam ter uma Monarquia,
e sim uma Democracia. Destruiu-se um trono real e todos nós acreditávamos que não haveria mais reis em nosso País. Pura ilusão - em vez de UM rei, agora temos uma centena ou mais.
Cheguei à esta conclusão, ao observar as recentes alterações nas Monarquias dos demais Países - eles têm lá sua cota de mordomias - que é definida por Leis que ninguém pode alterar, ou gastar além do estabelecido - existe apenas UM Rei e a Corte tem o tamanho limitado. 
Só os casamentos, ou o nascimento de um bebê real podem fazer alterações naturais.
Já por aqui, as despesas e poderes dos nossos "reis" não têm limite algum.
Senão, veja o caso do Ministro do Tribunal de Contas na União, que "alterou" a data de seu nascimento, para ter o direito de acumular, além da aposentadoria atual, também o título e as benesses do cargo de Presidente do TCU, daqui a 2 anos, quando a vaga será dele, pelo critério da idade  - não parece prática de um rei? 
Outro caso ilustrativo, foi o jantar oferecido ao Papa, no Palácio da Guanabara, ao custo de 1.300 reais por convidado (eram mais de 600), pagos por todos os contribuintes (vassalos) brasileiros.
Por falar em Palácio, todos eles moram ou "trabalham" em Palácios...
Nossos "reis" só viajam de helicóptero, para fugir dos congestionamentos, das estradas ruins e das manifestações populares - a Presidente e sua Corte fizeram isto ontem, na recepção ao Papa.
O custo para manter essa mordomia é justificado pelas desculpas de "tempo e segurança"...
Eles também concedem a si mesmos, aumento de salário e benefícios - nós, os súditos e vassalos, não somos consultados - só pagamos a fatura - muito típico da Idade Média, não é?
E, ao contrario das monarquias oficiais, além do número atual de "Reis", a pressão por aumentar o tamanho da Corte é muito grande: - a cada momento, é criado um Novo Ministério, um novo Estado, um novo Município; - são milhares de funcionários e assessores para cuidar de cada reizinho que surge. Eles chegam com direito a voar de graça nos jatos da FAB, a hospedar-se em hotéis da realeza, quando viajam para o 1º Mundo, a morar em mansões redecoradas segundo a última tendência dos decoradores, etc.etc. Trazem consigo seu próprio séquito particular - familiares (muito competentes!), amigos e companheiros... - muito salário adicional. 
Os analistas dizem que a Presidência da República resolveu cortar algumas despesas para fechar a conta do orçamento; mas desse jeito, a conta não fecha nunca! 
Tudo o que se disse a respeito desses cortes, passa longe de reduzir o número de Ministérios, reduzir o número de assessores, reduzir os gastos com a Corte e os pequenos Reis. 
Com essa onda de frio que atinge o País e a visita do Papa, parece que as Manifestações Populares desapareceram - isto não é bom. A turma jovem precisa voltar às ruas!
Já vimos que os deputados e senadores resolveram tirar férias - muito cansados...
É mais um deboche na cara dos brasileiros - passado o susto das primeiras manifestações em junho, eles já se armaram e tudo voltou ao normal (pelo menos para eles).
Creio que o custo de se manter uma Monarquia seria bem menor que nosso Sistema atual.
Mas, se isso for inviável, será que dá para chamar o Hobin Hood?



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