sábado, 20 de julho de 2013

REVALIDA PARA MÉDICOS BRASILEIROS - NECESSIDADE?

Se a gente não soubesse que nossos governantes já passaram dos 50 anos ou mais, bem que poderíamos considerá-los adolescentes. Senão, como explicar a súbita "obrigatoriedade" de uma prova de conclusão de curso, para que os médicos recém-formados brasileiros possam exercer sua profissão? Não parece retaliação, depois que o Conselho de Medicina rejeitou a proposta de "importar" médicos formados em Cuba? Não parece coisa de adolescente inseguro, querendo revidar qualquer opinião contrária ou negativa? Por quê não pensaram nisso antes? 
Há tanto tempo que se fala sobre graves erros médicos, fruto de despreparo ou negligência - o pessoal do Ministério da Saúde nunca escutou nada? Por quê não agiu na prevenção, como se recomenda em todas as questões de saúde? 
Fica evidente que não existe Planejamento de Ações ou Programa a médio e longo prazos - os poucos técnicos que trabalham no Ministério da Saúde não influenciam na tomada de decisões - tudo o que se faz é "apagar incêndios" - ações espalhafatosas, que atraiam os holofotes da imprensa e agradem a população mais pobre. 
Enquanto isso, as mudanças para valer são lentas e tímidas: não há construção de novos Hospitais e Postos de Saúde, não se investe em equipamentos médicos e não "há orçamento" para remunerar de modo digno os trabalhadores da saúde. 
Se há médicos despreparados no Brasil, é preciso agir imediatamente junto às Universidades - elas são a fonte, o nascedouro dos Profissionais que vão atender a população doente - que sofre com a doença crônica da miséria e falta de informações sobre uma vida saudável. 
Se for necessária uma prova, ao final do Curso, para conferir a competência dos futuros médicos, que seja formalizada, o quanto antes; mas que seja feita com regras claras, fruto de Planejamento conjunto com a Classe Médica - sem nenhuma intenção oculta: 
- retaliação não é atitude de Estadista - é coisa de moleque!



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