quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CUIDADO COM A BABÁ !

Este não é um alerta sobre alguma "maldade" com bebês, como as que vemos nas reportagens.
É uma reflexão, sim, sobre os perigos a que nossas crianças e filhos jovens estão expostos, quando os pais "escolhem" deixar que a internet seja a babá de seus filhos.
Não faz muito tempo, a babá-eletrônica era só a TV, com a exibição dos programas infantis do Fofão, da Xuxa e do Daniel Azulay - é do tempo das minhas filhas e seus amiguinhos.
Também naquela época, esse comportamento já era cômodo para todos os pais, como nós, porque sobrava mais tempo para fazer as "coisas inadiáveis"... Nada a lamentar, porque os conteúdos eram menos invasivos, e alem da TV, elas liam muitos livros e desenvolveram um compromisso sério com Deus, desde muito novas - vacina infalível!. 
Hoje a tecnologia é muito mais presente e ágil - as crianças manejam qualquer aparelho de comunicação com extrema destreza - sabem mais e melhor que pais e professores. Smartphones e tablets são brinquedos que elas adoram - são muito mais interativos, mais empolgantes. 
Infelizmente, os pais e responsáveis estão deixando de observar, a "autoria dos conteúdos" - quem cria os joguinhos e quem lucra com isto.  Os links para esses conteúdos são passados em sala de aula, de um colega para outro - são de domínio da meninada. Não adianta simplesmente proibir. 
Os pais e responsáveis precisam "ver", com o filho(a) ou aluno, todos os conteúdos desses jogos interativos ou filmes (e novelas). E preciso analisar cada detalhe, cada palavra, cada ação, cada intenção (não explícita), e trazer a criança ou adolescente para o diálogo, definindo os pontos de ganho ou perda. Quase certamente, eles próprios irão decidir que esses joguinhos não são tão legais assim - vai funcionar como uma vacina. 
É preciso ser honesto com essa turma - a última coisa que eles precisam é de mais mentiras e enganações. A conversa, neste nível, não é fácil - há cenas chocantes e expressões muito pesadas nesses conteúdos. Mas não dá para fugir do assunto - a geração jovem precisa de orientação em todas as áreas de suas vidas - a começar pela saúde física, chegando à mente e às emoções. 
A cena do menino que sabia atirar aos 12 anos de idade (ensinado pelos pais), tendo acesso a jogos que deificam os heróis assassinos é um exemplo (mau) a ser muito bem assimilado por toda a sociedade. Esse menino (que infelizmente faleceu), não é único : - neste exato momento, milhares de meninos(as) e pequenos jovens estão com os olhos grudados nesses "personagens-anti-heróis" - assimilando comportamentos, conceitos e escolhas para sua vida toda. 
A "quietude" da criança ou adolescente no seu quarto, pode significar perigo iminente, ao invés de segurança. Enquanto você, pai e mãe alega o "trabalho" para garantir um futuro melhor para seu filho, e concorda com os joguinhos como forma de entretenimento, seu filho já terá entrado de vez no mundo virtual - e sairá para o mundo real querendo distância de vocês. Estará inalcançável - quase nada mais poderá ser feito. Se você "escolheu (ou não) ter um filho", não é o ponto relevante nesta questão: - a pessoa que foi gerada precisa de cuidados e atenção o tempo todo, até se tornar madura para tomar suas próprias decisões.  E a responsabilidade é dos pais, professores, religiosos e familiares - todos irão receber o "retorno do tempo que investiram" no cuidado (ou não) dessa meninada - a futura árvore será fruto da semente que foi plantada.
Se você leu este texto até aqui, muito provavelmente não precisa deste alerta - mas conhece pessoas que precisam ser alertadas. Então, ajude as pessoas que só acessam sites de "diversão", lazer e fofoca - elas são as que mais necessitam desse tipo de informação.
Toda a sociedade agradece!

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