sexta-feira, 3 de maio de 2013

A ESPANHA E A "SÍNDROME DO IMPERADOR"

Não é o que você está pensando - não se trata de nenhuma tentativa de "abalar" os poderes constituídos. A informação veio pela TV espanhola: há um aumento de casos de crianças e adolescentes que não se submetem a "nenhum" controle (pais, professores, avós). 
Elas estão deixando os pedagogos e psicólogos alarmados, além dos familiares e a polícia. 
São jovens infratores de qualquer lei - qualquer autoridade - seja no interior da família, da escola, ou da sociedade em geral. 
O desastre já estava anunciado há mais de uma década, até aqui no Brasil,  por profissionais sérios e responsáveis: as crianças precisam de limites; "quem ama, educa". 
Mas aí vieram os psicólogos "bonzinhos", politicamente corretos, ensinando um outro caminho; dizem que é preciso apenas demonstrar "amor" para com as crianças - aí elas se tornarão boas, responsáveis, e cidadãs, no devido tempo.  
Os pais "da hora", fugindo da exaustiva missão de educar, gostaram da ideia - e mergulharam de cabeça. Só "amor" para os filhotes - nenhuma palavra negativa - não, nunca!  
E o que os pais e a sociedade espanhola têm nas mãos, agora, é uma problema de grandes proporções: adolescentes e jovens capazes de fazer qualquer coisa, desde que fora dos padrões aceitos pela sociedade organizada - eles são rebeldes e ativistas de quaisquer causas que gerem tumulto, confusão, e até sofrimento. Tornaram-se insensíveis - sua consciência foi cauterizada pela violência extrema a que foram expostos, quando suas mentes, suas emoções estavam em fase de desenvolvimento.  
Querem ser "imperadores" - e por que não?  Reinaram ao longo de toda a sua vida, desde bebês! 
Ainda não estou na "teoria do caos" - mas creio que as pessoas precisam acordar - quem sabe nesse tempo de homenagem às mães?  Ninguém nasce sabendo - então as criancinhas "não sabem" o caminho certo - em nada! Podem ser fofinhos, muito amados, orgulho dos pais e dos avós, mas precisam receber ensino, educação, "limites" - precisam do "roteiro de vida" - afim de que, no processo de crescimento, consigam passar pelos obstáculos naturais da vida, e cheguem à fase da maturidade, como cidadãos  responsáveis, e que façam diferença para a humanidade!

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