segunda-feira, 20 de maio de 2013

A "CAMPANHA" PELA "VERDADE"

Estamos vivendo tempos diferentes no Brasil - parece que o acesso à informação, tornou os cidadãos mais ousados, mais interessados em abrir todos os arquivos da História e fazer uma revisão em  suas convicções políticas.
Neste momento, está em andamento, em Brasília,  uma "Comissão da Verdade", cujo propósito é trazer à tona "todos" os excessos cometidos pelo poder militar, durante os anos 60.
Há um apelo, nas redes sociais e nos outros meios de comunicação, para que todos os cidadãos informem qualquer fato que tenham testemunhado, a fim de que o dossiê seja mais completo. 
Nos questionamentos e arguições feitas aos militares, alguns deputados, por desconhecer (pessoalmente) a real situação do Brasil, àquela época, exageram na abordagem. 
O panorama mostra os militares como "vilões" e os revolucionários como "vítimas".  Sabemos que as coisas não são assim.  
A maioria dos militares estava cumprindo a Lei - o Governo estava em um confronto com alguns profissionais da imprensa, e jovens estudantes da classe alta, insurgentes pela restrição de seu direito de protestar. Quase todos residiam em São Paulo, Rio de Janeiro e  Curitiba, além de uma ou outra capital do nordeste do País. 
Só que usavam meios errados para manifestar sua opinião. Não dá para "justificar" o sequestro de um diplomata americano, como simples "expressão de discordância política". 
O fato "criminoso", até virou filme: - é celebrado ainda hoje, pois os atores estão vivos e atuantes na principal emissora de TV do País. 
É verdade que houve prisões - com crueldade e até mortes.  Os estudantes e profissionais da imprensa mais endinheirados, fugiram do País: - para o Chile, Moscou e até para Paris e outros destinos que não poderíamos chamar de "proletários". Não há uma estatística muito precisa, mas sabe-se que o percentual de jovens universitários que foi "banido" é muito pequeno. 
Também não dá para dizer que "toda" a sociedade estava contrária às ações dos militares no Poder. A bem da verdade, houve um movimentação de mães, que até desfilaram pelas ruas de São Paulo,  numa ação de apoio ao Governo Militar.
É evidente que havia excessos e abuso de autoridade - de algum modo, esses excessos ocorrem em "todos" os Governos, do mundo todo. Se o País seguisse o roteiro interrompido pela ação dos militares, muito provavelmente seríamos mais um País semelhante aos Países da nossa vizinhança - com "ditaduras populistas", fazendo qualquer coisa para "libertar o povo da escravidão social". 
Pela qualidade de vida desses Países, não dá para dizer que a "vitória do proletariado" funcionou bem - ainda não funciona, até hoje.  
Quanto à Verdade - todos gostamos dela. Mas, no caso presente, parece que a "Comissão da Verdade" corre o risco de cair na busca de uma vingança barata - revanchismo por alguma profunda frustração, de poucas pessoas, que não representam a maioria. 
Até porque, a maioria dos cidadãos, que mora no interior do País, nao tomou conhecimento de nenhum abuso das autoridades -  pelo contrário, o apoio aos militares foi geral.


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