quarta-feira, 6 de março de 2013

HUGO CHAVES VAI FAZER FALTA ?

De tanto procurar pelo poder, de tanto se esconder da morte, o ditador da Venezuela acabou derrotado por si próprio, muito provavelmente. Como leiga, pouco sei de sua real situação no começo da doença - talvez o câncer fosse mesmo daqueles que matam. Mas bem que ele poderia ter procurado tratamento com profissionais melhor "equipados" em países mais desenvolvidos. 
Até mesmo aqui, no Brasil, os métodos de tratamento poderiam ter feito diferença para ele.
Mas ele não podia, não queria se expor - a imprensa brasileira é livre - daria acesso à toda a mídia global, e isso era impossível para ele. Sua intimidade devassada talvez pudesse colocar em risco alguns de seus métodos de governar. Melhor manter os segredos, as portas bem trancadas. Nunca saberemos tudo. Há muitas conjecturas, muitos analistas falando quase a mesma coisa, mas o mistério em torno da sua figura vai permanecer.
Não consigo enxergar o povo da Venezuela daqui de longe - creio que os mais pobres devem estar chorando, de verdade. Parece que seu presidente havia feito uma redistribuição da riqueza do país - parte da população parecia ter melhorado de vida. Mas sabe-se também que o País está mergulhado numa crise inflacionária que chega a ser inacreditável, pois é um grande produtor de petróleo.
Para mim, fica cristalizada uma certeza: qualquer que seja a forma de governo - democracia, ditadura, império - quem senta no trono com seus "auxiliares", afasta-se em definitivo das necessidades vitais da população. A regra é apoderar-se das riquezas do País e fazer o que bem entende -(é verdade que, numa grande democracia, o "rateio" para  cada um fica menor (são muitos auxiliares);  mas o povo - aqueles que não são aparentados com o "poder" - esse não vê a cor do dinheiro, nem se beneficia com a sua utilização, na maioria dos casos. 
Há pouquíssimos países cuja população é unânime ao orgulhar-se de seus governantes. A grande maioria dos que "chefiam" governos, trabalha em benefício de uma pequena minoria dominante. 
Para o povo, basta "pão e circo" - modelo antigo, mas eficiente! A receita serviu para os povos da Idade Média e continua atual para a população do Oriente, do Oriente Médio, da Europa e das Américas - só tem diferença de graduação - conforme a exigência do voto consciente (ou não).

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