O Cardeal Ratzinger provou que não está tão debilitado assim: - logo que anunciou a abdicação, o Papa começou a falar tudo o que não podia falar antes. Abordou temas "proibidos" para ele,enquanto era o Chefe da Igreja Católica - agora já pode falar da "hipocrisia religiosa", dos grupos contrários entre si (dentro da própria Igreja), exibicionismo de alguns setores, busca de interesses próprios em alguns grupos, desvios do que a Bíblia ordena (defendidos por modernistas),etc.. Interessante - nunca se falava disso - até então, a Igreja mostrava apenas sua cara perfeita. A partir de sua "libertação", o Cardeal Ratzinger ousou abrir a boca de professor (muito didático) e, parcialmente liberado de todos os compromissos que tinha antes, "falou" - sei que não falou "tudo"; mas já é suficiente para estabelecer uma reflexão: - ninguém é perfeito, nem inerrável, nem o Papa, nem o Vaticano. Creio que nesses sermões que fez nestes dias (talvez não permitam outros), ele deu uma boa dica sobre o caminho que a Igreja precisa seguir, se quiser ser fiel aos princípios da Palavra de Deus. Se a dica vai ser atendida, não dá para saber.
E não dá para dizer que uma igreja modernista será mais eficiente - do jeito que a porteira foi aberta, a coisa vai de mal a pior; e ninguém, em sã consciência, pode dizer que o mundo está melhorando - na verdade, está cada vez pior. Os pais e avós que o digam. É uma grande lástima que um homem com um cérebro tão privilegiado, seja enclausurado e esquecido num mosteiro - dá uma profunda sensação de perda! Mas isso faz parte do "status-quo" - as pessoas como ele devem ser afastadas - incomodam, mexem muito nas águas e fazem vir à tona a sujeira que está depositada no fundo. Não sendo católica romana, espero que os católicos fiéis se mexam - vão às ruas; este é o momento para uma retomada à Palavra de Deus - uma Igreja que faça diferença (para melhor!). A promiscuidade sexual que se alastra em nossos dias, chamada de modernidade, não promove vida verdadeira a médio e longo prazos - tem resultado em graves doenças; o custo para tratar tanta gente é alto e quase sempre em vão. Os filhos, até os menores, deixaram de receber modelos de respeito aos pais e autoridades - agora podem "escolher" seu modo de viver - mesmo que nunca "paguem individualmente" por suas escolhas.
A Igreja Romana tem poder e grande abrangência - tem voz.
Desejo, sinceramente, que este tempo de mudança seja relevante para a vida de nossas famílias e nossa sociedade. Agora, um pedido pessoal: se você concorda, clique curtir e compartilhe com outras pessoas.
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