quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

DIPLOMA COMPROMETEDOR

Aqui em Florianópolis estamos ainda sofrendo com os distúrbios causados por bandidos que atearam fogo em ônibus e até em algumas bases policiais. Já passa de 30 dias, os coletivos ainda precisam de escolta policial a partir de 21h e os trabalhadores que mais precisam desse tipo de transporte - moram longe, não têm carro, etc. - são os que mais sofrem as consequências.  
Até o Governo Federal mandou ajuda, transferiram presos para lugares bem distantes - parece que está começando a dar resultado; precisamos esperar um pouco, até que a tranquilidade retorne de forma integral, como estamos acostumados. O fato incomum e surpreendente é que, junto com os criminosos presos, foram apanhados 4 ou 5 advogados - é isso mesmo - são formados em Direito - eles têm DIPLOMA!  Como se trata do chamado "Curso Superior", exigiram e conseguiram celas especiais, mais restritas, mais confortáveis, longe da bandidagem comum. Veja só a que ponto chegamos - os criminosos já descobriram que podem estudar, ter um diploma, e continuar com sua carreira bandida: - se (ou quando) forem apanhados, exigem cela especial - sua própria classe os defende (vai p'ra cima das autoridades) - conseguem o privilégio. Estamos mesmo no Brasil - nossos "legisladores" conseguem fazer leis desse tipo (às vezes, em benefício próprio!). 
Para mim, parece que, por terem oportunidade maior de conhecimento e informação, esses criminosos mereciam uma cadeia "pior" que a dos presos comuns. Mereciam uma pena mais dura, mais imediata e restritiva. O diploma, em si, não garante honestidade, cidadania de verdade. Neste momento, há uma médica detida, em Curitiba, por suspeita de ter "apressado" a morte de pacientes terminais "pobres"! A polícia está investigando - a justiça dará o veredito. 
Há casos de policiais, professores doutorados, cientistas, jornalistas, enfermeiros, - todas as carreiras "diplomadas" também abrigam bandidos. 
O acesso ao DIPLOMA é livre para todos - até para os mau intencionados previamente. 
Novamente, é preciso saber em quem vamos votar para fazer nossas leis no próximo ano: examinar a folha corrida, pesquisar seu passado, seu modo de viver, suas ligações familiares e, acima de tudo, seu compromisso com os valores determinados por Deus. 
O papel da imprensa livre é mostrar esses dados ao povo - os jornalistas sabem descobrir tudo o que quiserem - o que faz a diferença, é se eles "querem e podem" falar tudo o que descobriram!

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