segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CIDADES MELHORES - OS "VERDES" SÃO CONTRA!

Ser "ecologicamente correto" é a moda em nossos dias.  Muitos ambientalistas apresentam suas teorias,(algumas em lados opostos), mas a turma dos "verdes" tem tido muita força da população em geral - é que todos sentem medo de que o mundo possa ficar ainda pior do que está! 
Pode-se dizer que há uma "guerra" entre os ecologistas e os governantes, em quase todas as cidades do mundo. A população está se mudando para as metrópoles em busca de mais trabalho, melhores condições de moradia, saúde, educação, lazer,etc. Precisam de um lugar para morar, mesmo que seja nas áreas mais afastadas das cidades -(talvez cidades-satélite) - é imperativo abrir espaço para condomínios, casas, escolas, fábricas, estradas, rodovias, acessibilidade. 
Neste ponto, aparece a figura dos "eco-chatos" - sei que não estou ferindo suscetibilidades - quem é ecologista "consciente", não é chato! Os eco-chatos são contra-tudo! Nenhum projeto dos governantes é suficientemente bom. Tudo está errado - uma lagartixa precisa ter seu habitat preservado, mesmo que a estrada projetada para passar por aquele lugar, vá propiciar um trânsito mais seguro para milhões de pessoas. (Este episódio aconteceu, de fato,  numa obra que estava sendo construída no Rio de Janeiro - ficou parada por um bom tempo). Entendo e concordo que não se pode permitir a perda de nossas belezas naturais - foram um presente de Deus para nós!  É triste mesmo ver a natureza destruída, é muito ruim  deixar de ver a beleza do horizonte (ocultada por um espigão de concreto), é péssimo ver a imundície que se lança nos rios, lagos e até nas praias (grande parte dos brasileiros ainda não sabe tratar o lixo que produz).  Viver no concreto, não dá!
Mas há que existir um pouco de conciliação, um senso de razoabilidade, um aceno de boa vontade, para se resolver o problema da super aglomeração nas cidades. Para os governantes, não há muitas alternativas: eles são cobrados por mais moradias, mais estradas, mais avenidas, mais redes de energia, mais tubulações para fornecimento de água, etc. Até são cobrados por mais prisões, tal o número de criminosos que há por aí. Para fazer as obras "de graça" para os mais pobres, os governantes precisam do dinheiro dos empresários - eles constroem fábricas, centros de turismo, shoppings, cidades-universitárias, hospitais e até penitenciárias de segurança máxima!  São de gente de alto poder aquisitivo - têm muita grana! E podem comprar extensas áreas de terra para construir seus projetos milionários.  As prefeituras precisam dos impostos que eles pagam, precisam dos empregos que eles geram, precisam do progresso que seus empreendimentos trazem à cidade.
É inevitável - os governantes precisam garantir condições dignas de vida aos seus concidadãos - para isto são eleitos. O que se espera dos ambientalistas, é uma atitude de  cooperação com responsabilidade! Eles também querem uma cidade legal, acessível  - também apreciam o conforto que a modernidade proporciona. Por outro lado, nenhum governante quer morar numa cidade de concreto, destruir a paisagem, estragar as belezas naturais. Só uma atitude pró-ativa, de ambos os lados, produzirá os resultados que a "população" deseja - preservar tudo o que for possível e necessário, mas também garantir o acesso de qualquer cidadão brasileiro à vida nas cidades - vale lembrar: o preço pela execução (ou não) de obras nas cidades, com suas consequências (boas ou más), sempre será pago "exclusivamente" pela população - com seus impostos.
(a propósito, se você conhece alguma pessoa da área, compartilhe este texto).

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