terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PODIA TER DADO CERTO...


Confesso que apostei e votei numa Presidente-mulher para que o Brasil desse certo.
Afinal, tratava-se de uma mulher culta, que participou da Política Central do Governo anterior e viu de perto tudo o que não estava funcionando bem. Além disso parecia ser pragmática e objetiva.
Teria dado certo se a Presidente tivesse se recusado, desde o 1º dia a negociar cargos para obter apoio no Congresso Nacional: - ela teria sido apoiada por todos os brasileiros, e os Políticos teriam que se adaptar a um modelo mais moderno de Gestão. Ela teria sido uma Estadista.
Teria dado certo, se a Presidente, sendo mãe, soubesse que os jovens adolescentes precisam aprender o valor do trabalho, da vitória através do esforço pessoal.
Ao considerar o "menor-infrator" como "incapaz" para assumir responsabilidades e deveres , mas "merecedor" de todos os direitos,  o Governo baseia e orienta suas ações num "conceito" nunca comprovado, que abriu um leque de opções para os criminosos de plantão, pessoas de baixo (ou alto) nível cultural, uma vez que pobreza ou idade não são desculpa para a maldade humana, e o nível de escolaridade não garante honestidade ou boas intenções.
Teria dado certo se, reconhecendo a desigualdade social, o Governo pusesse em prática aquele ditado antigo: - "é melhor ensinar a pescar, do que doar um peixinho todo dia...".
O que os Países sérios fazem é ajudar as famílias carentes, por um tempo determinado, fornecer-lhes "ferramentas" para que elas possam sair da situação de extrema pobreza e virar o jogo - tornar-se produtivas e independentes.
Teria dado certo, se a equipe da Presidência estivesse mais atenta aos possíveis atos de corrupção.
Em geral, a Imprensa ou o Ministério Público denunciam esses crimes que ocorrem em quase todos os organismos da Administração Pública; alguns poucos corruptos são punidos (quase nenhum corruptor), mas os danos financeiros que os atos de corrupção produzem, demoram muito a ser corrigidos - no mais das vezes, o dinheiro roubado nunca volta para os cofres públicos.
Teria dado certo se o Governo Federal garantisse pessoal qualificado (e suficiente), assim como uma Estrutura Administrativa adequada ao Poder Judiciário como um todo - até para os Tribunais e Juizados das pequenas cidades. Teríamos maior celeridade e eficiência nas decisões judiciais, mesmo com a exagerada opção de recursos protelatórios, permitidos de forma legal.
Teria dado certo se o Poder Executivo fosse tão forte, a ponto de exigir que nossos Legisladores - Vereadores, Deputados e Senadores - se empenhassem de forma mais eficiente para "pensar" e formular Projetos de Leis necessários e adequados às necessidades de um País em transformação.
Teria dado certo se a Presidente tivesse uma equipe menor e mais qualificada para Governar.
O excesso de Ministérios produz um caos organizado, que favorece a ação dos que se abrigam no Poder para "se dar bem" - é gente demais para conciliar, conhecer e exigir coerência e produtividade.
Teria dado certo se as Políticas Públicas tivessem como foco a estruturação das cidades, das rodovias e ferrovias, portos, aeroportos, escolas, hospitais, aparelhamento da Segurança Pública, a Excelência da Ciência e Pesquisa.
Seria incoerente culpar a Presidente por todos esses descaminhos que vemos acontecer a cada dia; mas também não dá para considerá-la isenta, já que ela é a Autoridade Maior do País.
Mas, sendo o País do Futuro, o Brasil tinha (e ainda tem) tudo para dar certo...
Precisamos de um novo modelo de Gestão mais eficiente e moderno, a ser implantado no próximo Governo.
De cada eleitor espera-se que conheça os candidatos, exerça influência nos seus relacionamentos, para discutir um Brasil melhor para os brasileiros, vote direito, e cobre resultados dos eleitos.
Então, teremos um Brasil que dá certo.  

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