segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

E A MÉDICA CUBANA, HEIN?

Desde que foi anunciada a contratação de médicos cubanos aqui no Brasil, muitos de nós, brasileiros, torcemos o nariz: - é que as condições de contratação (pelo menos aquelas que foram divulgadas) soavam injustas. Mais pareciam ser uma manobra para mandar nosso suado dinheirinho para outro País (só por afinação ideológica), do que resolver o problema da Saúde aqui no Brasil.
A propaganda do Governo Federal era tão comovente, tão sedutora que nos deixou alertas.
Este nosso sentimento interior mostrou-se justificado: - por estes dias, uma médica cubana, a Dra.
Ramona Rodrigues, tão logo começou a inteirar-se da situação onde se metera, percebeu quão injusta era a destinação do produto do seu trabalho, e botou a boca no trombone.
Ela recebia menos de 400 dólares por mês e o restante dos 10 mil reais contratados, era remetida
aos cofres dos irmãos Castro, em Cuba.
Fez a denúncia aos partidos políticos de oposição, sob cujo manto está provisoriamente abrigada,
com base nas Leis Brasileiras. (Parece que deseja ir para os EUA - lá estaria mais segura?)
Os sociólogos entrevistados falam em "regime de escravidão ideológica"!  Palavras difíceis e fortes.
Segundo um Procurador do MPT, "efetivamente o tratamento que os cubanos estão recebendo viola 
o Código de Práticas de Recrutamento Internacional de Profissionais de Saúde, que é da OMS".
Penso que esses médicos de Cuba foram atraídos pela perspectiva de um trabalho digno num País como o Brasil, longe das mazelas de sua própria terra. Agora, passados poucos meses de sua contratação, caiu a ficha e perceberam que tudo não passou de um engodo: - continuam em situação de pobreza, escravizados que são pelo medo de reagir e saber que seus familiares em Cuba certamente serão punidos por tal atitude.
Essa Dra.Ramona resolveu se expor - não conhecemos a situação de seus familiares em Cuba. 
Talvez outros colegas sejam ousados para se juntar à ela (e sofrer as consequências...)
Pelo menos o Conselho de Medicina resolveu apoiar "esta" médica. 
Mas o ponto principal é o equivocado uso do Poder Central no Brasil, para fazer acordos sem ética, sem respeito aos direitos humanos, apesar de, por ironia, este nosso Governo atual se dizer Partido dos "trabalhadores"!
É que em Cuba não há nenhum respeito pelos trabalhadores: - lá só se respeita a "ideologia comunista - ultrapassada e egoísta", que só beneficia quem está no Comando.
Lamentavelmente, o Governo Brasileiro não consegue se libertar desse viés ideológico socialista, comprovadamente danoso ao interesse dos cidadãos comuns, e continua a "premiar seus companheiros" com o dinheiro que não sai de seu bolso: - é fruto dos altos impostos que nós, trabalhadores brasileiros, pagamos.
De todo modo, essa é uma questão muito sensível que precisa ser examinada sob holofotes e lupas: - qual é a proposta dos Candidatos à Presidência do Brasil em outubro, a respeito desse tema?
Muito já se disse, e não custa repetir: - além de mais médicos (competentes), o Sistema de Saúde Brasileiro precisa de equipamentos, estrutura, adequação inteligente e, acima de tudo, Gestão Profissional - fora disso, não há remédio - não tem cura!
Poderá a Presidência da República corrigir esse erro crasso? Haverá coragem política para renegociar esse acordo "político-ideológico" com a dinastia Castro, e firmar contratos decentes para esses cidadãos cubanos, tão carentes de esperança, muito mais do que de benefícios financeiros?
Seja como for, este será mais um ponto a compor o perfil do vencedor das eleições de outubro próximo.


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