segunda-feira, 31 de março de 2014

EDUCAÇÃO ou BADERNA

Há muito tempo aprendemos que as Universidades têm um papel relevante para a
formação dos cidadãos. Um estudante formado numa boa Escola tem melhores
condições de ser um vencedor, em todos os sentidos.
Mas o lugar que as Universidades ocupam em nossa Sociedade, merece reflexão.
Como explicar centenas de "graduados" em Universidades Públicas, que apesar do
Diploma nas mãos, não conseguem seu espaço no mercado de trabalho?
Deve haver centenas de motivos para isso, mas é difícil aceitar que um engenheiro, 
um jornalista, um advogado tenham se tornado moradores de rua.
O episódio recente da Universidade Federal daqui de Floripa, revela uma situação
antes impensável e preocupante: - alguns poucos estudantes (desocupados) ocuparam
a sede da Reitoria, depois de um confronto com  as Polícias Federal e Militar, que 
haviam entrado no campus para prender traficantes de drogas.
A grande Área que pertence à Universidade de há muito abriga "sítios" propícios ao
uso indiscriminado de drogas, à violência contra mulheres, furtos de toda a sorte
(inclusive veículos), às festas e orgias que avançam pelas madrugadas.
A própria direção da Universidade havia solicitado auxílio à Polícia Federal, porque
entendia a situação como fora de controle.
As cenas de resistência às ações da Polícia Federal foram de violência e desrespeito.
Os jornalistas e cinegrafistas designados para cobrir a ocorrência, foram barrados pelos
"estudantes", que não queriam mostrar a cara.
Mesmo assim, a imprensa registrou toda a cena de barbárie e um dos jornalistas contou
48 garrafas vazias de vodca, espalhadas pelas cercanias.
Toda a população da cidade ainda está chocada com o que aconteceu no campus da UFSC. 
Mas a Reitoria fez a defesa dos alunos "inocentes que apenas estavam curtindo um
baseado...", e prometeu exigir que os Ministérios da Cultura e da Justiça proíbam 
qualquer tipo de policiamento no local.
Se esta situação pudesse prevalecer, o convite estaria aberto a todos os criminosos e
marginais do Planeta - "podem ocupar o espaço, porque lá a Polícia não entra"...
É evidente que essa orientação não pode vingar: - não vai vingar, porque nenhum espaço 
dentro  do Território Brasileiro pode ser fechado à ação da Polícia, com exceção das
embaixadas de Governos estrangeiros.
Mas é preocupante o fato que Professores e a própria Reitora, por motivos escusos,
concordem e aprovem a desordem e a baderna, em lugar da dedicação ao estudo.
Para completar seus atos de absoluto desrespeito à Lei e às autoridades, esses "falsos
alunos" tiraram a bandeira do Brasil do mastro e colocaram em seu lugar um pano
vermelho.  Talvez estivessem mais confortáveis em Cuba ou na Coréia do Norte: - lá
existem  várias bandeiras vermelhas, com todas as consequências de um regime comunista.
Mais uma vez fica desmentida a falácia dos marketeiros do Governo e da Imprensa,
quando afirmam que "só" a educação pode salvar o Brasil: 
- ter um diploma universitário, por si só, não prova bom caráter nem honestidade.
O que define um bom caráter são "princípios" adquiridos num lar fundamentado na Lei de
Deus. A partir dessa "base", um bom Diploma realmente garante melhores oportunidades
de sucesso para os jovens.
Aqui na ilha, a população da cidade (que através dos impostos, paga a Escola para esse tipo
de aluno) ainda se pergunta: - o que faziam naquele bosque, se estavam lá para estudar?
O custo de cada aluno passa de 8 mil reais;  a Escola Pública só é de graça para os estudantes...
Uma ação positiva e contrária foi organizada por um grupo de alunos de verdade que reuniu-se
com a Reitora e cobrou um posicionamento à favor da Lei e da Ordem: - querem que a Polícia
tenha plena liberdade de acesso ao local onde estudam (e por onde transitam à noite), pois não
podem abrir mão da "segurança" em sua própria Escola.
Pressionada, a Reitora concordou com eles no momento, mas não os acompanhou quando,
num ato de volta ao bom senso, esse grupo de estudantes tirou o pano vermelho e colocou no
alto do mastro a Bandeira Brasileira - de onde nunca mais deve sair!
É bom ficar de olho nessa turma de pseudo intelectuais: - eles nunca serão os cidadãos que
nosso País necessita.  Estão nas Universidades apenas passando o tempo, ocupando as vagas
daqueles estudantes sedentos de conhecimento - esses se tornarão cidadãos, e saberão fazer
bom uso de seu Diploma de Nível Superior.


sexta-feira, 21 de março de 2014

MULTIDÃO DE CONSELHEIROS

A denúncia de uma decisão duvidosa na Administração da Petrobrás, trouxe à tona, mais
uma vez, a falta de capacitação técnica dos Gestores de Empresas Públicas aqui no Brasil.
Fala-se de um possível superfaturamento e prejuízo, quando da compra de uma Refinaria
de Petróleo nos EUA, feita no ano  de 2006.
A origem do problema parece residir em duas cláusulas que não favoreciam a Petrobrás, e
que deixaram de ser esclarecidas na Reunião do Conselho: - uma delas dizia que, em caso
de desacordo  entre os sócios, uma das partes compraria a parte da outra; a divergência
ocorreu em 2008. É evidente que "sobrou" para a Petrobrás comprar as ações da outra
parte, pagando um preço acima do valor de mercado.
Além disso, havia outra cláusula que "garantia um lucro de 6,9% ao ano" à Empresa sócia
da Petrobrás, independente das circunstâncias do mercado.  Pode isso?
Pois bem - o tal Conselho de Administração da Petrobrás, presidido pela Ministra Dilma,
não teve dúvida em autorizar a transação. 

Os Conselhos Administrativos das grandes Corporações existem exatamente para verificar,
fiscalizar, olhar "com lupa" cada detalhe de todas as atividades e operações da Instituição.
Para isso, são escolhidos os melhores profissionais da Área (nunca do quadro da Empresa),
gente que sabe o que está fazendo, gente habilitada para ler, interpretar e aprovar ou não
qualquer Documento ou Projeto. Em geral são pessoas independentes, em todos os sentidos.
O que os diferencia dos Conselhos das Empresas Públicas, é que nas suas Reuniões o jogo é
um pouco mais claro: - apesar de algumas decisões políticas internas, o que determina a
aprovação ou não de um Projeto é simplesmente o lucro!

Mas quando se trata desses Conselhos nas Empresas Públicas, os Conselheiros são os amigos,
aqueles filiados a Partidos Políticos "aliados", ou Empresários que sejam simpáticos ao
Governo do momento - técnicos independentes não são bem vindos!
No caso, faziam parte desse Conselho, além da Ministra da Casa Civil - a Dilma, o ex-Ministro
Palocci (que diziam ser "o cara" da administração e das finanças) além de alguns outros.
O representante da iniciativa privada que participava desse Conselho, também admite que
só tomou conhecimento do possível prejuízo, dois anos depois da assinatura.
Vê-se que, mesmo numa Empresa comercial como a Petrobrás, a questão do "lucro" não
teve a relevância apropriada. Faltou competência! 

Agora que os fatos vieram a público, a atual Presidente da República, não assume qualquer responsabilidade pela sua decisão na ocasião, pois diz que o Documento apresentado ao
Conselho, em 2006, tinha falhas: - ela culpa o funcionário que redigiu o Relatório, por ter
omitido informações e dados que, "se estivessem claros, certamente seriam considerados
impeditivos para a referida "aquisição"...
Nada mais natural para essa turma: - "o culpado preferencial não é sempre o mordomo, o
motorista, o entregador"?
O que chama a atenção, é que um dos principais argumentos para a eleição da Dilma foi a
sua "alardeada competência em Gestão técnica", feita pelo ex-Presidente Lula.
(o eleitor acreditou que ele entendia do assunto e a elegeu...)

Restam duas conclusões possíveis:
- quem fazia parte do Conselho da Petrobrás em 2006 nem sabia "ler" um Relatório Técnico,
pois todos foram "iludidos" por um erro (de redação?) no tal Documento de Compra;
- se não for isso, então será o caso de ação premeditada para realizar a referida Aquisição,
com propósitos que nunca serão trazidos a público.
Qualquer das duas opções é péssima, fruto de má administração das finanças de uma Nação.

Olhando o episódio por outro prisma, quem assume uma posição de grande importância
como a Presidência do Conselho da maior Empresa Brasileira, não pode usar aquela frase
"eu não sabia...": - o próprio cargo "exige que saiba de tudo" - não pode ser iludido por um
técnico subalterno qualquer.
Já vimos esse filme: - o mesmo argumento tem sido usado por quase "todos" os Executivos
Públicos em nosso País - o próprio ex-presidente "não sabia de nada" a respeito do Mensalão...

Como cidadã brasileira, já me cansei da incompetência nos quadros da Política Brasileira.
Esse pessoal erra muito e o povo brasileiro paga caro por cada decisão errada.
Precisamos mudar esse modelo de Administração Pública no Brasil: - qualquer candidato que
se proponha a administrar um País-Continente como o Brasil, precisa demonstrar, através de
sua atuação anterior, competência pessoal: - afinal, sua assinatura vai ter muito valor.
Não se espera que ele saiba tudo, conheça tudo: - afinal, só Deus é onisciente!
Mas uma qualificação é indispensável: - que, reconhecendo suas limitações pessoais, saiba
cercar-se de bons assessores, técnicos confiáveis, a fim de acertar o mais que puder.
Além disso, deverá apoiar-se em um Conselho Consultivo, independente, autônomo e distante
das ações do cotidiano: - mas que seja composto por homens e mulheres capazes de opinar,
que  tenham liberdade para divergir, competentes para interpretar todos os Relatórios e
Documentos, além de possíveis intenções ocultas. 
(Esta ideia não é minha - consta dos Provérbios de Salomão - capítulo 11:14)

Resta saber se, nas próximas eleições de outubro, haverá "Candidatos" que se encaixem nesse
perfil...








quarta-feira, 19 de março de 2014

O PODER NAS MÃOS ERRADAS

As guerras que se instalaram na Ukrania e também na Venezuela trazem a certeza de
que pessoas erradas estiveram (ou estão) na posição de determinar o destino de um
povo, de uma Nação, com uma simples assinatura, de uma caneta qualquer.
No caso do ex-presidente Yanukóvych, da Ukrania, parece que sua caneta era de ouro, 
como eram seus palácios, seus depósitos em paraísos fiscais, sua condição de vida
extravagante, propositadamente fora da realidade de seus concidadãos.
Definitivamente, ele não era digno (e nem capaz) de ser Presidente de nenhuma Nação.
Antes de ser deposto, ele havia assinado um acordo de cooperação (pré-anexação?)
com a Rússia, causando pânico na população mais antiga, que já havia sofrido na pele
os danos causados pelo domínio russo, quando seu País fazia parte da União Soviética.
O povo conseguiu destitui-lo do Poder, mas os efeitos daquela assinatura "infeliz"
permanecem e continuam a roubar a esperança de todas as famílias ucranianas.
O conflito armado já se instalou no sul do País - as mães de despedem, com angustia,
de seus filhos que precisam partir em defesa da Pátria.
E não se trata apenas de perda de vidas, muito sangue derramado, muitas ausências;
a Ukrania terá um gasto desnecessário com armamentos, munições, estratégias, além
da paralisia que se instala num País nesta situação. 
Mais que isso, o mundo todo terá que se posicionar : - a favor de um ou outro País.
Afinal, trata-se de uma invasão ao território de outro País, no mesmo modelo que
o Continente Europeu presenciou (e sofreu) nas 2 Guerras Mundiais. 
Aquela decisão autoritária, propositadamente cruel, está destruindo expectativas,
esperanças e a própria vida da população jovem:
- está em cheque o amor à Pátria - "qual Pátria"?

Do lado de cá do mundo, temos o conflito que se instalou na Venezuela:
- seu atual Presidente, um ex-maquinista de trem, fanático apaixonado por Hugo
Chavez, conquistou seu lugar no gabinete presidencial à custa de servilismo e
obediência cega; nunca teve qualquer oportunidade de exercer o arbítrio, pois seu
"ídolo e patrão Chavez" era seu deus.
Ele nunca se permitiria questionar as ações de "seu deus".
Mas o que não se podia prever aconteceu: - Hugo Chavez, que tantas decisões infelizes
havia assumido para sua Pátria bolivariana, foi derrotado pela doença e morreu.
Numa situação absurda de pseudo-legalidade, foi elevado ao trono o vice Nicolàs
Maduro: - um cidadão sem qualquer competência para Administrar um País e seu povo.
As consequências desta escolha irresponsável - ele foi eleito na chapa de Hugo Chavez
(como vice presidente) - estão por todo o País, conturbado por manifestações violentas
e conflitos entre os opositores e a polícia, que age sob as "canetadas" desse Presidente.
As estatísticas nunca são totalmente confiáveis, mas o próprio Governo já admite que há
sangue sendo derramado nas ruas, fruto da truculência dos homens de farda.
Quanto aos seus opositores, basta pegar a caneta e mandar os principais Líderes para a
prisão: - e não se fala mais nisso...
À distância, fica difícil imaginar, como não se pode deter esse tipo de liderança política.
Nenhum de seus assessores pode se aproximar para indicar os erros, e um rumo diferente?
Dentro do próprio Governo, ninguém ousa falar a verdade para esse homem que, sendo
tão insignificante e despreparado para o Poder, é agora o causador de tanta desolação e
tantos descaminhos da Pátria?

Não podemos prever o destino da Ukrania ou da Venezuela, mas podemos nos precaver
quanto ao "peso" de uma assinatura, quando feita sem pensar, quando feita para iludir,
quando feita com a intenção perversa de dominar um povo.
Acontece que, estando às vésperas das eleições aqui no Brasil, em outubro, essa caneta
"poderosa" vai estar em nossas mãos.
A bem da verdade, nem vamos precisar de uma caneta, pois a urna eletrônica exige
apenas um toque.
Mas esse toque terá o significado da intenção e vontade de cada eleitor.
Através dessa "assinatura", vamos autorizar alguém a agir em nosso nome, a tomar
decisões, talvez até mesmo tomar decisões erradas, que nunca teríamos autorizado
previamente, como aconteceu na Ukrania.
Há um indicativo que pode nos ajudar a escolher melhor a pessoa que vai merecer
nosso voto, para nos representar: - os tiranos e ditadores compartilham os mesmos
ideais; eles trocam apoio, promovem encontros para debater sua "ideologia"...
Aqui no Brasil temos alguns simpatizantes de Nicolàs Maduro e também do ex-
presidente Yanukóvych: - apoiam sua ideologia ditatorial, seu jeito de dominar.
Certamente serão candidatos a algum cargo que signifique "poder".
Será sábio quem conseguir identificá-los e manter distância: - elegê-los jamais!










sexta-feira, 14 de março de 2014

O CULPADO ERA O MARCOS VALERIO

Terminou, afinal, o Julgamento do Esquema do Mensalão, que desviou muito dinheiro que
pertencia ao povo, para o bolso de uma turma de políticos que alcançaram ganhos pessoais.
O resultado final - as penas, a dosimetria - ficou tão diferente do que se havia proposto nas
sessões iniciais, ocorridas no ano passado, que o próprio Presidente Joaquim Barbosa se
recusou a participar, alegando problemas outros.
A maioria dos atuais Juízes (nomeados recentemente pelo Governo atual) decidiu que
"a culpa de tudo é do Marcos Valério e seus colegas de profissão" - os banqueiros e seus
assessores mais fiéis.
Ontem, na última sessão, a maioria decidiu "aliviar" a pena de outro figurão do Partido:
- decidiram que ele não cometeu o crime de lavagem de dinheiro e não merece ser punido.
Num argumento tendencioso, foi dito que o ex-deputado João Paulo não teve a intenção
de  "lavar dinheiro", porque mandou a própria esposa pegar o dinheiro no Banco:
                             - ela "pensava estar  fazendo algo normal e legal...".
Desde quando um crime deixa de ser crime, só porque é cometido à vista de todos?
A mim parece mais com aquela estória de que "onde passa um boi, passa uma boiada...".
É que para essa turma que comandava o Partido à época, as vantagens pessoais já eram
tão corriqueiras e usuais que se tornaram "normais"!  Pode isso?
Agora os 3 políticos mais importantes, condenados na fase inicial do Julgamento por sua
participação efetiva no crime - Zé Dirceu, Genoíno e João Paulo - estão na condição de
"só um pouquinho  presos": - eles podem "trabalhar" durante o dia em qualquer lugar e
voltam para  dormir numa cela individual na cadeia - por enquanto...
O crime chamado Mensalão, revelado pela delação do ex-Deputado Roberto Jefferson, 
ficou evidente e foi julgado como grave no ano passado - mas naquela época, a Corte era
composta por outros Juízes...  
Numa visão objetiva, justamente esses criminosos políticos, que usaram sua posição, seu
cargo político, seu poder, sua influência para se dar bem, para levar vantagem pessoal,
parecem ser os maiores responsáveis por esse crime  de corrupção e desvio de dinheiro
do povo - eles deviam ter pena maior ou, no mínimo, igual à dos outros criminosos.
Por isso, fica impossível entender que num crime de quadrilha, a pena maior seja
determinada tão somente para os que não fazem parte dos Partidos Políticos.
Para esses Juízes, esses corruptores "profissionais" - o publicitário e os banqueiros - 
detinham todo o conhecimento específico sobre crimes que envolvam dinheiro - 
(deviam saber como fazer do jeito certo?)...
Quanto aos "políticos importantes", condenados por corrupção, a decisão indica que eles 
"não sabiam do que se tratava,  não tinham conhecimento específico - não merecem um 
castigo tão pesado"...
Como imaginar que esse Julgamento pudesse descambar para um caminho tão obsceno?
Se o povo brasileiro continuar a votar nesse tipo de político, podemos ter certeza de que os 
eleitos em outubro próximo, estarão muito à vontade para continuar com esquemas semelhantes.
Eles nada terão a temer, "se e quando" houver alguma denúncia e algum possível Julgamento: 
- sempre haverá alguma estratégia que possa ser usada para livrá-los de qualquer pena maior. 
Confirma-se a tese de que ficar preso é para pobre ou para pessoas que se julgam muito 
"espertas" - como o Marcos Valério, que  afinal, deve estar lamentando sua ingenuidade: 
- ele também acreditou nas promessas dos políticos e se deu muito mal! 
É de se lamentar mesmo - nem o nosso Batman - o Ministro Joaquim - conseguiu o resultado 
que todos os brasileiros honestos esperavam: - no apagar das luzes, os políticos que foram 
eleitos de modo inconsequente, receberam só uma pequena repreensão - um puxão de orelhas.
Mas não quero terminar com esta frase fúnebre - há esperança!
Vamos nos empenhar pelo voto inteligente nas eleições de outubro. 
Aquele voto que vai eleger muitos brasileiros honestos e capazes de fazer boas Leis e mudar 
esse jeito de fazer política no Brasil - ainda dá tempo de cada um de nós fazer uma campanha 
pelo voto "útil" e cidadão. Só precisamos usar nossa capacidade de exercer influência entre 
as pessoas com as quais nos relacionamos - é muito fácil e pode mudar o Brasil!



quarta-feira, 12 de março de 2014

GUERRAS SUJAS

O Jornalista Jeremy Scahill publicou o livro Dirty Wars (título acima), que foi transformado em filme pela indústria cinematográfica e vai render milhões de dólares. Nada incomum.
O que nos causa impacto é o tema, abordado de forma aberta e reveladora das intenções de Poder 
e de comércio que determinam as ações de quase todos os Líderes Mundiais:
                                  - eles querem o controle, o domínio - querem reinar. 
Para quem não é dono de Fábricas de Armas e equipamentos de Guerra, as justificativas não são válidas, mesmo que pareçam ser "em defesa da honra".
Geralmente se fala em libertar algum povo de algum tipo de ditador cruel, de alguma escravidão,
da defesa da democracia, da derrubada de um tirano.
Todavia, o questionamento deste jornalista, é o mesmo que está no interior de cada pessoa, como ser criado por Deus: - matar é errado - não importa o motivo.
Alguns poderão argumentar que em certos casos, a "matança" é uma necessidade - para garantir alguma teoria ou conceito de vida.
Esse também foi o motivo de Hitler (e seus asseclas) .... E não podemos nos esquecer de Napoleão, 
dos Sacerdotes Judeus e de Pilatos, de Napoleão, de Stalin, de Mao-Tsé-Tung, e outros tantos.
O que chamou a atenção no depoimento do jornalista é uma afirmação de um simples cidadão afegão, falando a respeito das ações dos militares que invadiram seu País:
- "nós os chamamos de Talibãs americanos". A situação vista do lado de lá muda todo o cenário.
Seria no mínimo injusto acreditar que apenas os soldados da América façam parte deste Sistema:
- alguns dos maiores fabricantes de armamentos bélicos estão na Europa.
A nós, que não falamos a língua árabe (nem os dialetos), resta a informação que nos é "fornecida" pela Imprensa mundial - não estamos no cenário da guerra, nem temos algum interesse direto no resultado do conflito. Simplesmente concordamos.
Mas os donos do mundo estão no Jogo pelo Poder: - seja por petróleo, por um pedacinho de terra que dê acesso ao mar, e até mesmo pela "defesa da democracia", ou da doutrina socialista.
O que importa é que o status-quo seja mantido:- ricos, cada vez mais ricos, e pobres o quanto mais distantes possível, fora do caminho. Em geral, os próprios Governantes são marionetes, convencidos
a agir sob as ordens das eminências escusas, ao estilo de Maquiavel.
Desse modo, a desigualdade social se agiganta, as Nações miseráveis são exterminadas: - apenas uns poucos inconformados (que já não têm nada a perder) se insurgem e "mergulham fundo" na primeira guerra por liberdade que lhe for "proposta"... E pagam com a própria vida pelas armas da morte.
Os "descartáveis" povos dos Países invadidos não são vistos como seres humanos.
E assim as guerras continuam a fazer parte do cenário mundial - muito normais e muito sujas!
Ainda que a maioria da população mundial não queira guerras, nem mortes, nem receba qualquer benefício por qualquer "vitória", a humanidade inteira perde: - os que conseguem sobreviver perdem o sentido da vida, os princípios e valores, e pior que tudo, perde-se a inocência e a bondade inata da geração jovem, que está aprendendo, do pior modo possível, que matar não é tão errado assim...

sexta-feira, 7 de março de 2014

A MULHER IDEAL

Pensando neste 08 de março, dia de Homenagem às mulheres do mundo todo, confesso que já
me cansei desse blá-blá-blá de que as mulheres são seres especiais, que merecem flores, 
bombons, etc.
De verdade, não somos tudo isso: - quando estamos a sós com nossos pensamentos, sabemos
que  há muitas áreas de nossa vida que precisam ser revistas, corrigidas, repaginadas.
Só por reconhecer isso, creio que já merecemos algum pontinho extra: - poucos conseguem
fazer uma auto-avaliação honesta e isenta.
Mas isto não basta: - é preciso pegar uma lente de aumento e ver o que se pode melhorar.
Por exemplo, penso numa mulher que não se vende: - nem por uma posição de Poder, 
por uma vida mais confortável num palacete, nem por alguns holofotes ou minutos de fama.
Penso numa mulher que não gasta seu tempo precioso em fofocas, novelas, vida privada dos
ricos e famosos e nem se preocupa demais com a última moda.
Penso numa mulher que se garante e não precisa de um homem que a sustente.
Penso numa mulher que sabe usar seu cartão de crédito e não cai na armadilha do consumo fácil.
Penso numa mulher elegante, que sabe escolher seu guarda-roupas, de modo a valorizar seus
pontos fortes, sem apelar para a exposição de seu corpo.
Penso numa mulher que conhece seus limites, e não se submete às dietas da moda, mas usa 
os alimentos a seu favor: - nem mais, nem menos.
Penso na mulher muito pobre, que não teve oportunidade para frequentar uma escola,
mas trabalha de sol-a-sol para que seus filhos tenham um diploma de "Doutor"!
Penso numa mulher que usa as 24 horas de seu dia do modo mais pragmático possível, dispondo
seu tempo com critério, que lhe possibilite uma vida equilibrada:- tempo para o relacionamento
com Seu Criador, tempo para o lazer, para o sono, tempo para a família, e até um tempo para
fazer  nada, além do tempo indispensável do trabalho.
Penso numa mulher que não desperdiça a inteligência e criatividade naturais que Deus lhe 
concedeu, ao nascer; busca aperfeiçoar-se através do estudo, da concentração no trabalho, no
cuidado com a sua saúde mental, emocional, espiritual e física, bem como de sua família.
Penso numa mulher que, vivendo ao lado de um homem de bem, contribui para o crescimento
de ambos em sinergia, sendo ajudadora - mas não subserviente; oferecendo o ombro amigo -
mas não o corpo para qualquer tipo de violência.
Penso numa mulher bela - independente da aparência física, do tamanho do nariz ou dos seios:
- que sabe explorar seus pontos fortes e encantar também pela beleza interior.
Penso numa mulher que, tendo oportunidades de Liderança, seja sábia para escolher sua equipe
de trabalho, e humilde para saber que precisa da "multidão de conselheiros"(Bíblia-Prov.11:14).
Quando essa mulher tem nas mãos o destino de algumas pessoas, ou de uma Nação inteira, sua
responsabilidade é grande; ela precisa ter integridade, coragem, dignidade e disposição para
trabalhar muito - além de prudência para escapar das armadilhas...

Já sei que a lista passou da conta! É demais para uma só mulher. 
Mas assim são as mulheres: - temos várias facetas e nunca revelamos tudo de uma só vez ...
Então, que venham as homenagens, as palavras bonitas, as flores, os bombons.
Mas a melhor homenagem que se pode prestar à mulher, é reconhecê-la como um ser humano
complexo, polivalente ( muitas vezes difícil de  entender), mas sempre capaz de surpreender
 - sua existência é indispensável à humanidade, como Deus planejou!






quinta-feira, 6 de março de 2014

QUANDO A LEI NÃO FUNCIONA

Estava assistindo um telejornal dia desses, que abordava o assunto das "violentas
manifestações públicas" que estão acontecendo aqui no Brasil.
A questão que o Entrevistador colocou era: -"O Brasil é um País violento?"
A indagação se referia à situação atual da sociedade que deseja protestar, mas não
pode: - é impedida por grupos de vândalos (ou bandidos armados?) que comparecem
para causar tumulto, desestabilizar e até desqualificar qualquer tipo de movimento.

Um dos entrevistados, o jurista Oscar Wilhena, afirmou que "no Brasil a Lei deixou
de ser um valor em si mesma há muitos séculos; desde a época de Getúlio Vargas,
as Instituições Públicas (às quais compete fazer cumprir a Lei), tornaram-se um
"fim em si mesmas", mais preocupadas em manter seu status social através do
corporativismo, do que fazer cumprir a Lei".
Assim, pode-se dizer que as Instituições Publicas (legislativas, policiais), ciosas
em manter seus "direitos adquiridos e ampliá-los", convivem tacitamente com 
as organizações criminosas: - "cada um fica na sua", e mantém-se o status-quo.
O Historiador Marco A Villa, lembrou que após a transição da Ditadura para a
Democracia, com a Eleição (e morte) de Tancredo Neves, ocorreu uma quebra
do Processo natural do que deveria ser um novo Brasil: - morreu Tancredo, no
dia seguinte lá estava o Sarney, simbolo do "arcaico" - o novo já se tornara velho.
Então foram formados os "novos" Tribunais de Justiça, bem como um "novo"
Congresso Nacional, todos encabeçados pelas mesmas oligarquias, os mesmos 
sobrenomes familiares: - petrificou-se o velho".
A consequência é que, neste momento de nossa História, estamos carentes de novas
Lideranças políticas com as intenções corretas; os poucos idealistas que ousam se 
candidatar, não conseguem espaço nessas estruturas fechadas, "dinastias 
jurássicas", que há tanto tempo  buscam seu próprio interesse, à custa de nosso País. 
Mesmo renovada através da Constituição se l988, a estrutura do Poder e do Comando
do País, continua obsoleta. Com este "modelo perpétuo", não acontece o saudável e
necessário processo de oxigenação das ideias e Propostas, vitais para uma Nação 
que passa por constantes transformações e necessidades ou prioridades.
Assim, nem o Poder Legislativo, nem mesmo o Executivo conseguem fazer algo novo:
- repetem sempre o mesmo discurso e nada fazem que signifique mudança para melhor,
na vida do cidadão comum.
Nada mais natural que os cidadãos descontentes se revoltem e queiram se manifestar.
O ruim disso tudo é que nesse espaço vazio se introduziram os oportunistas do mal:
- os blackblocks (e outros que tais), que amedrontam o cidadão de bem, que já não
pode comparecer às manifestações - tem medo de ser atingido por um projétil, ou até
mesmo por um foguete incendiário e mortal.
O historiador Marco Antônio Villa diz que a" a elite política é nula - nenhum Partido
Político promoveu algum tipo de ação efetiva, quando começaram as manifestações
de descontentamento em junho de 2013 - ninguém fez nada - o mundo dessa "elite"
está afastado do cotidiano do cidadão comum".
Neste cenário perverso,  onde as pessoas não sentem o abrigo da Lei, o recurso mais
confiável passa a ser o Supremo Tribunal Federal - "com o nosso Batman - o Ministro
Joaquim Barbosa" - (Dr Oscar Vilhena).
Consta que há pelo menos 90 milhões de ações tramitando nos Tribunais de Justiça
de todo o País. Como o Sistema Judicial é o único dos Poderes que atua efetivamente
a favor do povo (embora erre em muitas questões), alguns "legisladores" dizem que o
STF está invadindo a Área de atuação do Legislativo. Nada menos verdadeiro:
- o Poder Judicial (apesar do "deslize" no caso Mensalão) é o único que trabalha de
verdade pelos brasileiros.
Sabemos que a principal função dos deputados e senadores (e vereadores) é
apresentar Projetos Políticos para que a Sociedade tenha opções para "escolher
o que mais lhe convém".
A situação atual, contudo, nos conduz como eleitores num corredor sem saída:
- votamos em qualquer um (pois somos obrigados a votar), mas nem sabemos o nome
do Deputado ou Senador que elegemos nas últimas eleições. 
A sequencia natural é nunca cobrar produtividade dos eleitos, porque eles perpetuam 
esse modelo iníquo de não produzir Leis que melhorem a qualidade de vida dos 
cidadãos - não executam o trabalho para o qual foram eleitos.
Nossas Leis permanecem as mesmas dos séculos passados:
- simplesmente não são observadas, por absoluta inadequação.  
Creio que a prioridade absoluta de todos os brasileiros é escolher (com lupa) 
aqueles candidatos que irão merecer o seu voto nas eleições de outubro: - eles
deverão redigir um Novo Código de Leis para nossa Nação - em todas as áreas. 
Estamos em outro século, com um relógio que só tem o ponteiro dos segundos, e as 
necessidades do povo precisam ser previstas e estabelecidas, num Sistema Legal
com igualdade de direitos e deveres para todos os cidadãos, independente de
classe social, nível cultural ou oportunidades (para o bem ou mal). 
Espero que os debates entre candidatos, mostrados na TV, possam abordar esse
tema de "Legisladores competentes e Leis que funcionem".
Faço minhas as palavras do Historiador Villa: -"vamos renovar todos os políticos".