quarta-feira, 19 de março de 2014

O PODER NAS MÃOS ERRADAS

As guerras que se instalaram na Ukrania e também na Venezuela trazem a certeza de
que pessoas erradas estiveram (ou estão) na posição de determinar o destino de um
povo, de uma Nação, com uma simples assinatura, de uma caneta qualquer.
No caso do ex-presidente Yanukóvych, da Ukrania, parece que sua caneta era de ouro, 
como eram seus palácios, seus depósitos em paraísos fiscais, sua condição de vida
extravagante, propositadamente fora da realidade de seus concidadãos.
Definitivamente, ele não era digno (e nem capaz) de ser Presidente de nenhuma Nação.
Antes de ser deposto, ele havia assinado um acordo de cooperação (pré-anexação?)
com a Rússia, causando pânico na população mais antiga, que já havia sofrido na pele
os danos causados pelo domínio russo, quando seu País fazia parte da União Soviética.
O povo conseguiu destitui-lo do Poder, mas os efeitos daquela assinatura "infeliz"
permanecem e continuam a roubar a esperança de todas as famílias ucranianas.
O conflito armado já se instalou no sul do País - as mães de despedem, com angustia,
de seus filhos que precisam partir em defesa da Pátria.
E não se trata apenas de perda de vidas, muito sangue derramado, muitas ausências;
a Ukrania terá um gasto desnecessário com armamentos, munições, estratégias, além
da paralisia que se instala num País nesta situação. 
Mais que isso, o mundo todo terá que se posicionar : - a favor de um ou outro País.
Afinal, trata-se de uma invasão ao território de outro País, no mesmo modelo que
o Continente Europeu presenciou (e sofreu) nas 2 Guerras Mundiais. 
Aquela decisão autoritária, propositadamente cruel, está destruindo expectativas,
esperanças e a própria vida da população jovem:
- está em cheque o amor à Pátria - "qual Pátria"?

Do lado de cá do mundo, temos o conflito que se instalou na Venezuela:
- seu atual Presidente, um ex-maquinista de trem, fanático apaixonado por Hugo
Chavez, conquistou seu lugar no gabinete presidencial à custa de servilismo e
obediência cega; nunca teve qualquer oportunidade de exercer o arbítrio, pois seu
"ídolo e patrão Chavez" era seu deus.
Ele nunca se permitiria questionar as ações de "seu deus".
Mas o que não se podia prever aconteceu: - Hugo Chavez, que tantas decisões infelizes
havia assumido para sua Pátria bolivariana, foi derrotado pela doença e morreu.
Numa situação absurda de pseudo-legalidade, foi elevado ao trono o vice Nicolàs
Maduro: - um cidadão sem qualquer competência para Administrar um País e seu povo.
As consequências desta escolha irresponsável - ele foi eleito na chapa de Hugo Chavez
(como vice presidente) - estão por todo o País, conturbado por manifestações violentas
e conflitos entre os opositores e a polícia, que age sob as "canetadas" desse Presidente.
As estatísticas nunca são totalmente confiáveis, mas o próprio Governo já admite que há
sangue sendo derramado nas ruas, fruto da truculência dos homens de farda.
Quanto aos seus opositores, basta pegar a caneta e mandar os principais Líderes para a
prisão: - e não se fala mais nisso...
À distância, fica difícil imaginar, como não se pode deter esse tipo de liderança política.
Nenhum de seus assessores pode se aproximar para indicar os erros, e um rumo diferente?
Dentro do próprio Governo, ninguém ousa falar a verdade para esse homem que, sendo
tão insignificante e despreparado para o Poder, é agora o causador de tanta desolação e
tantos descaminhos da Pátria?

Não podemos prever o destino da Ukrania ou da Venezuela, mas podemos nos precaver
quanto ao "peso" de uma assinatura, quando feita sem pensar, quando feita para iludir,
quando feita com a intenção perversa de dominar um povo.
Acontece que, estando às vésperas das eleições aqui no Brasil, em outubro, essa caneta
"poderosa" vai estar em nossas mãos.
A bem da verdade, nem vamos precisar de uma caneta, pois a urna eletrônica exige
apenas um toque.
Mas esse toque terá o significado da intenção e vontade de cada eleitor.
Através dessa "assinatura", vamos autorizar alguém a agir em nosso nome, a tomar
decisões, talvez até mesmo tomar decisões erradas, que nunca teríamos autorizado
previamente, como aconteceu na Ukrania.
Há um indicativo que pode nos ajudar a escolher melhor a pessoa que vai merecer
nosso voto, para nos representar: - os tiranos e ditadores compartilham os mesmos
ideais; eles trocam apoio, promovem encontros para debater sua "ideologia"...
Aqui no Brasil temos alguns simpatizantes de Nicolàs Maduro e também do ex-
presidente Yanukóvych: - apoiam sua ideologia ditatorial, seu jeito de dominar.
Certamente serão candidatos a algum cargo que signifique "poder".
Será sábio quem conseguir identificá-los e manter distância: - elegê-los jamais!










Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua opinião.