quarta-feira, 12 de março de 2014

GUERRAS SUJAS

O Jornalista Jeremy Scahill publicou o livro Dirty Wars (título acima), que foi transformado em filme pela indústria cinematográfica e vai render milhões de dólares. Nada incomum.
O que nos causa impacto é o tema, abordado de forma aberta e reveladora das intenções de Poder 
e de comércio que determinam as ações de quase todos os Líderes Mundiais:
                                  - eles querem o controle, o domínio - querem reinar. 
Para quem não é dono de Fábricas de Armas e equipamentos de Guerra, as justificativas não são válidas, mesmo que pareçam ser "em defesa da honra".
Geralmente se fala em libertar algum povo de algum tipo de ditador cruel, de alguma escravidão,
da defesa da democracia, da derrubada de um tirano.
Todavia, o questionamento deste jornalista, é o mesmo que está no interior de cada pessoa, como ser criado por Deus: - matar é errado - não importa o motivo.
Alguns poderão argumentar que em certos casos, a "matança" é uma necessidade - para garantir alguma teoria ou conceito de vida.
Esse também foi o motivo de Hitler (e seus asseclas) .... E não podemos nos esquecer de Napoleão, 
dos Sacerdotes Judeus e de Pilatos, de Napoleão, de Stalin, de Mao-Tsé-Tung, e outros tantos.
O que chamou a atenção no depoimento do jornalista é uma afirmação de um simples cidadão afegão, falando a respeito das ações dos militares que invadiram seu País:
- "nós os chamamos de Talibãs americanos". A situação vista do lado de lá muda todo o cenário.
Seria no mínimo injusto acreditar que apenas os soldados da América façam parte deste Sistema:
- alguns dos maiores fabricantes de armamentos bélicos estão na Europa.
A nós, que não falamos a língua árabe (nem os dialetos), resta a informação que nos é "fornecida" pela Imprensa mundial - não estamos no cenário da guerra, nem temos algum interesse direto no resultado do conflito. Simplesmente concordamos.
Mas os donos do mundo estão no Jogo pelo Poder: - seja por petróleo, por um pedacinho de terra que dê acesso ao mar, e até mesmo pela "defesa da democracia", ou da doutrina socialista.
O que importa é que o status-quo seja mantido:- ricos, cada vez mais ricos, e pobres o quanto mais distantes possível, fora do caminho. Em geral, os próprios Governantes são marionetes, convencidos
a agir sob as ordens das eminências escusas, ao estilo de Maquiavel.
Desse modo, a desigualdade social se agiganta, as Nações miseráveis são exterminadas: - apenas uns poucos inconformados (que já não têm nada a perder) se insurgem e "mergulham fundo" na primeira guerra por liberdade que lhe for "proposta"... E pagam com a própria vida pelas armas da morte.
Os "descartáveis" povos dos Países invadidos não são vistos como seres humanos.
E assim as guerras continuam a fazer parte do cenário mundial - muito normais e muito sujas!
Ainda que a maioria da população mundial não queira guerras, nem mortes, nem receba qualquer benefício por qualquer "vitória", a humanidade inteira perde: - os que conseguem sobreviver perdem o sentido da vida, os princípios e valores, e pior que tudo, perde-se a inocência e a bondade inata da geração jovem, que está aprendendo, do pior modo possível, que matar não é tão errado assim...

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