segunda-feira, 5 de maio de 2014

QUEM SÃO OS ASSASSINOS?

Atualmente, temos ouvido muitas notícias sobre crimes de morte - assassinatos com
crueldade, acidentes de carro que poderiam ter sido evitados, perda de vidas jovens
que, inadvertidamente, expuseram-se a si próprias ao perigo.
Em geral manifestamos pesar, lamento e tristeza, mesmo não conhecendo as vítimas.
Mas nesse momento de preparação para a "dança das cadeiras no mundo dos políticos",
em vista das eleições de outubro próximo, talvez seja útil refletir sobre o perfil desses
assassinos.
Não!
Não vou falar da pessoa que sacou a arma e atirou para matar.
Não vou falar do motorista bêbado que invadiu a pista na velocidade e no momento errados.
Não vou falar do estuprador, nem do pedófilo, nem do ladrão oportunista. 
Não quero falar do traficante que mata para garantir seu excelente padrão de vida, com a
venda  de drogas.
Hoje quero refletir a respeito dos "responsáveis" pela estado de coisas ao qual chegamos,
pela violência incontida, pelo descalabro que estamos vendo acontecer aqui no Brasil,
no tempo que se chama hoje: - os legisladores
A cada 4 anos todos os brasileiros comparecem às urnas eleitorais e concedem uma
"procuração" para que outras pessoas os representem como vereadores, como deputados 
estaduais e federais, e como senadores - para fazer Boas Leis! 
Quando pensamos na violência que grassa em nosso País, como um fogo avassalador,
nos acomodamos na posição de "juízes" e condenamos os próprios assassinos, a Polícia
e todos os que respondem pelos atos de Justiça Legal.
Creio que nosso grau de visão precisa de correção: - a falta de valorização da vida,
a leniência no trato dos crimes cruéis, a violência contra os indefesos só sobrevivem e
florescem porque aqui, em nosso País, as Leis são inadequadas aos tempos atuais,
e aquelas que são adequadas não são cumpridas com o rigor necessário.
Os Legisladores - aqueles que são pagos para fazer, rever, corrigir e atualizar as Leis - 
não cumprem o seu papel. Se eles fossem remunerados por produtividade, estariam à 
míngua - não produzem Leis inteligentes e funcionais que protejam os cidadãos de bem
(guardadas as honrosas excessões).

Crimes com requintes de crueldade, como o assassinato de inocentes indefesos por causa de
dinheiro, os atropelamentos de pessoas comuns que andam à pé pelas ruas, num ridículo
exibicionismo de um carro de luxo (e potência), a violência contra crianças angelicais que,
se não provoca a morte do corpo, em geral extermina a alma - tudo isso é tratado com o mesmo
peso de um "crime contra a natureza" - seja ela um passarinho, uma árvore, um riacho.
Uma árvore nativa, um passarinho, um riacho são impedimento para a construção e adequação
de rodovias e acessos viários mais seguros - que valorizem a vida.
A natureza é, de fato, digna de todo o cuidado - não podemos prescindir de sua preservação.
Mas a vida de um ser humano vale muito mais!

A Lei impede a punição exemplar de um "menor" de 17 anos e meio, que pode votar, já sabe 
procriar e até matar por motivo banal, porque ele é tratado, como um ser "inimputável"...

A falta de boas Escolas, Hospitais adequados, Creches disponíveis para que os pais possam
trabalhar tranquilos, é tratada como um caso banal - "aqui é assim mesmo"...
O "administrador" que não soube gerir gerir os recursos públicos com objetividade e 
transparência, não é punido - nem paga multa. 
Quando muito, recebe uma advertência, é transferido para outra área - no máximo perde o 
cargo, pois não há Lei que o responsabilize criminalmente.

A criança foi (mal)criada e (mal)educada nas ruas, o doente morreu na porta do hospital por 
falta  de vagas, equipamentos e médicos, cidadãos foram covardemente assassinados nas 
estradas mal conservadas e/ou inadequadas ao fluxo real de veículos; 
- mas os "responsáveis" por não "fazer nada" continuam nos seus gabinetes confortáveis 
e trocam de cadeira, a cada eleição - não há Lei que os possa responsabilizar.

A TV vende imagens de desrespeito aos pais e às autoridades de todos os níveis, exalta o ato
sexual inconsequente, ensina a violência por meio de armas de todo tipo, e não há Lei para 
cobrar dos produtores desse tipo de "entretenimento" a responsabilidade pela atual falta de
valor à vida, à família, às autoridades constituídas. 
Não é suficiente alegar-se que basta trocar de canal - na miséria, o "lazer" da família é 
deleitar-se com tudo o que passa na TV. Ninguém troca o canal...

Precisamos de Leis que desestimulem os possíveis criminosos, antes que cometam seu desatino - 
eles só deixarão de cometer tantos crimes, quando perceberem que o "crime não compensa".
As Leis brasileiras precisam ser escritas de novo - com o olhar crítico dos profissionais do
Direito, da Polícia e até dos especialistas em língua portuguesa - qualquer palavra ou 
expressão "enxertadas" no lugar errado, poderão abrir brechas que irão, no tempo conveniente,
beneficiar os assassinos da vida - no físico e na alma.

Construir mais presídios de segurança máxima, contratar mais conselheiros tutelares, criar mais 
grupos de trabalho com especialistas em crimes pela internet - tudo isso é como tirar água do 
oceano com um dedal - não resolve o problema na origem.
Criminosos e mentes deturpadas pelo mal existem em todas as Sociedades, em todos os tempos.
O que determina o baixo (ou alto) índice de criminalidade em cada País é a qualidade e a 
execução de suas Leis, que precisam proteger a vida, os valores da família, basear-se nos 
Preceitos do próprio Deus. 
Daí, a solução está na qualidade dos LEGISLADORES aos quais vamos dar nosso voto de
confiança nas próximas eleições - depois é esperar que exerçam seu trabalho (ou não).




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