quinta-feira, 15 de maio de 2014

TRANSFERÊNCIA DE RENDA

Para garantir algum resultado melhor nas próximas eleições, o Governo Federal acabou
por premiar aqueles que dependem do bolsa-família, concedendo-lhes um aumento de
10%, a partir de 1º de maio.
Isto significa que o Governo reconhece o avanço da inflação e o empobrecimento do povo.
Para "compensar" um pouquinho os cidadãos que pagam imposto de Renda, a presidente
também concedeu um reajuste na tabela do I.Renda na casa dos 4,5%.

É importante lembrar que os impostos cobrados em nosso País, é que sustentam a
distribuição das tais bolsas-família e de todos os outros pacotes de bondade que este 
Governo concede tanto aos que precisam (de verdade), mas que também premiam o menor 
esforço e até a delinquência, no caso da bolsa-presidiário. 
Mesmo os pobres, com renda abaixo do nível exigido para declarar (e pagar) Imposto de 
Renda, não podem fugir do pagamento dos impostos, pois eles estão embutidos nos itens 
básicos do consumo das famílias.
A diferença entre 10% e 4,5% é muito grande, se considerarmos o volume de cada grupo.
Trata-se de uma contínua e crescente "transferência de renda", que de fato não favorece
a ninguém, com excessão daqueles que mamam nas tetas do Governo. 
Com a inflação crescente, a cada ano, os cidadãos que pagam impostos compulsoriamente, 
(como aqueles cobrados na fonte) estão ficando mais pobres; e aqueles que são muito 
pobres não podem abrir mão dessa infeliz "bolsa-família", pois não conseguem se libertar 
da extrema pobreza e contínua dependência dos cofres públicos.


Não creio que se trata apenas da velha tática de "pão e circo"; a menos que minha visão
esteja comprometida, esta medida presidencial mais parece compra de voto.
Este é um sistema perverso que aprisiona os pobres na dependência dessas doações,
fazendo com que se tornem eternamente "agradecidos" e comprometidos a votar em quem
foi tão "bondoso" com eles.

Até quando esse "sistema", que tem propaganda de humanitário, vai progredir em nosso País?
A transferência de renda, a nivelação (por baixo) do padrão de vida de cada cidadão é um
sonho antigo de todos os socialistas - nasceu com Karl Marx, um revolucionário alemão que
viveu no século XIX (não creio que ele manteria a mesma teoria se vivesse em nosso País).
Com o número crescente de pobres em nosso País, acrescido dos imigrantes dos Países
vizinhos, o "cobertor social" vai ficando cada vez menor - o Governo "bondoso" vai precisar
de um cobertor bem maior.
Sabemos que não haverá cobertor para os que pagam impostos.
A menos que haja mudança de 180% na política do Brasil, essa conta ficará cada vez mais
impossível de equilibrar. Será que os brasileiros encaram? Em outubro próximo?



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