quarta-feira, 7 de maio de 2014

MUDANÇA NA GRADE CURRICULAR

Quando nos deparamos com as notícias da violência que invade a vida de todos os
cidadãos brasileiros, costumamos pensar que não tem mais jeito - "vai de mal a pior".
Pois eu prefiro pensar que esses "menores infratores" e os criminosos de colarinho
branco (ou camisas de grife) estão se multiplicando em nossa Sociedade, porque há
muito tempo a Escola fechou o espaço para os ensinamentos de respeito e temor 
a Deus, dos valores, das regras de convivência em sociedade e a valorização da vida.
É certo que esses ensinamentos estão muito mais na responsabilidade das famílias,
mas a Escola tem um papel importante na formação da cidadania.

O currículo Escolar que o Estado propõe é árido, focado nas atividades de satisfação
das supostas necessidades individuais e imediatas dos alunos: - é cada um por si.
Há espaço para aulas de capoeira, dança de rua, ecologia, esportes em geral e visita
aos centros históricos, mas não sobra tempo para a educação formal de alguma língua 
estrangeira (indispensável já nos dias atuais), nem uma boa base na matemática.
Quase nada se faz para ensinar a língua portuguesa com a didática atualizada e correta,
que possibilite às crianças descobrir o prazer de uma boa leitura, e nem são ensinadas
técnicas para que eles saibam formular e redigir suas próprias idéias, de modo adequado.

Não creio que faltem profissionais do ensino competentes para fazer um trabalho bem feito.
Penso que o problema é bem mais sério. A julgar pela ênfase nos conteúdos que não abrem
espaço para os valores familiares, o respeito ao direito do outro e até a solidariedade,
parece que a ideologia dos "pensadores e formuladores" do Ensino e da Cultura em nosso
País, visa produzir uma geração cada vez mais pobre intelectualmente e, por consequência,
incapaz de avaliar, criticar e fazer suas escolhas de modo consciente.

Gosto da ideia de que, a partir da eleição de outubro, poderemos ter uma mudança radical
na ideologia que dita as regras de formação acadêmica de nossos estudantes - a grade
curricular deve ser mais ortodoxa, mais parecida com os Países que deram certo.
Para que o Brasil tenha futuro, a meninada que frequenta as Escolas precisa de uma base
sólida, uma formação que exija trabalho, dedicação e objetividade - o lazer pode esperar.
Antes de formar bons técnicos, precisamos formar cidadãos responsáveis.
As aulas de Educação Moral e Cívica precisam retomar seu espaço na grade curricular.
E estamos precisando urgentemente que essa meninada conheça, aprenda e respeite as Leis
de Deus: - especialmente aquela Lei que proíbe qualquer violência à vida do próximo.



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