tratamento menos rigoroso que os réus que não são políticos, como o Sr.Marcos
Valério (seus sócios) e os Diretores do Banco Rural de Belo Horizonte, por exemplo.
As penas são não equânimes, pois está fartamente demonstrado que o acusado, alémde Chefe da Casa Civil do Governo Lula, era Líder do PT e dirigia tudo com mão de
ferro - ele era o Comandante e sabia de tudo.
Mas isso "já era" - as penas já foram definidas. O que incomoda é que esse prisioneiro,(tão importante para a Presidência da República), não se aquieta para cumprir sua pena.
Na semana passada ele solicitou, ao Juiz Competente, permissão para "viajar" a fim de
passar os feriados de Pascoa com a família, que mora fora de Brasília (sede da prisão).
O pedido foi negado, por não se enquadrar nas normas de execução penal, mas o
Sr.Procurador da República chamou a questão para si, e mandou um parecer (favorável
ao pedido), para as mãos do Ministro Presidente do STF - o Ministro Joaquim Barbosa.
Agora a "batata quente" voltou para as mãos do nosso Batman: - mais uma vez ele terá
de deixar de lado todos os demais Processos que estão à espera de Julgamento, para
conceder (ou não) mais essa regalia a um preso condenado justamente.
Não sou técnica na área do Direito, mas sempre pensei que a Procuradoria da Repúblicativesse a função de defender a Nação, representada por seu povo, seu território e bens,
a ordem geral e o cumprimento de suas Leis.
Neste caso dos condenados petistas, parece que a defesa dos condenados nunca termina,
e a cada oportunidade abre-se uma nova "janela" para aliviar suas penas.
O que torna o fato grave, é que essa defesa está sendo feita por um Órgão Federal, que
deveria tratar de assuntos de maior prioridade e relevância para a Nação Brasileira.
É lamentável que o Governo, depois que o Julgamento do Mensalão abriu as entranhas
de corrupção no seu Partido, não tenha tido a coragem de riscar esses personagens de
sua agenda - eles ainda estão no centro das discussões.Gasta-se tempo e recursos preciosos para cuidar de seu "conforto pessoal".
O povo brasileiro quer um "jeito de fazer política" diferente.
Ainda que não se possa evitar os "favorecimentos" aos mais chegados (como ocorre
em quase todos os Governos do mundo), o Brasil continua a ser uma Democracia.
Lá nos tempos da Grécia antiga, a Democracia foi idealizada como uma forma de
governar "indistintamente para o povo e pelo povo".
Quando um candidato é eleito para o cargo maior do nosso País, precisa abandonar as
questões particulares do Partido que o elegeu. Seu compromisso, seu trabalho árduo,
sua atenção, devem ser a favor de todos os brasileiros - e há tanto a fazer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião.