quinta-feira, 24 de julho de 2014

GUERRA ENTRE IRMÃOS


Nos últimos dias estamos vendo acontecer mais uma etapa da "disputa pelo direito de existir", entre palestinos e israelenses, que se repete de tempos em tempos.
Desta vez, parece que a confusão teve início com o sequestro e morte de 3 adolescentes israelitas; 
- foi o estopim para as retaliações e bravatas do "pequeno" diante do "gigante" melhor preparado, segundo a propaganda conveniente.
Pelo que se vê agora, o "pequeno" não é tão desprezível assim: - as centenas de túneis com intenções criminosas de invadir e atacar o território de Israel, e os armamentos utilizados, são prova de que também os palestinos têm capacidade para atacar - e não apenas com "foguetes"...
Em verdade, os ataques que saem do território palestino são comandados pelo Hamas - o mais importante movimento fundamentalista da Palestina.
Esse grupo, além de receber o apoio da população local (não se pode saber em que condições), é suprido de armamentos e muito dinheiro pela maioria das Nações Islâmicas da região, embora seja considerado uma facção terrorista, pelo mundo ocidental.
As manchetes falam de ataques a escolas e hospitais com a morte de civis inocentes na Faixa de Gaza; por seu lado, as autoridades de Israel asseguram que esses locais eram depósitos de armas.
O uso de civis como escudos humanos já é uma prática conhecida, e não seria novidade se fosse usada como estratégia pelo Hamas.
Também é verdade que a Faixa de Gaza é chamada de "prisão a céu aberto", pois está absolutamente cercada pelo exército de Israel.
O que resulta de toda essa guerra são mortes de inocentes, muita exploração da mídia, que se alimenta de imagens e manchetes sensacionalistas, e tanta gente que apenas deseja "viver", sendo espoliada de seu direito básico à existência.

Uma olhada no mapa da região, mostra o tamanho quase ridículo do território de Israel, se comparado aos países muçulmanos vizinhos. Por sua vez, a Faixa de Gaza é ainda muito menor.

ORIENTE MÉDIO E PAÍSES DA REGIÃO

A disputa, contudo, não é apenas pelo território: - a motivação é o ódio e a intenção de extermínio da nação judaica - já vimos esse filme com os nazistas...
A explicação para nós, cristãos, faz parte do registro Histórico da Bíblia: - os ancestrais de israelitas e palestinos eram irmãos, filhos de Abraão, o Patriarca da Fé, reverenciado por ambos os povos:
- Isaque (filho da esposa Sara) construiu a Nação de Israel.
- Ismael (filho da escrava Agar) deu origem à nação muçulmana.
Ambos nunca se entenderam: - foram separados, ao nascer, de modo drástico e cada um escolheu uma forma diferente de viver, de escolher um Deus para adorar, de constituir uma Nação. 
Os líderes políticos até hoje não conseguem conversar e resolver civilizadamente as divergências, pois o ódio tem sido alimentado, geração após geração: - não é razoável supor que as crianças palestinas gostem de seus vizinhos israelitas...( e vice-versa).
Mas talvez seja correto dizer que a maioria das pessoas comuns não querem nenhum tipo de guerra ou retaliação: - se pudessem escolher, muito provavelmente escolheriam a liberdade e a coexistência pacífica e respeitosa.
Um sábio disse que as mais difíceis "brigas" são aquelas que acontecem entre parentes...

Neste momento, em que o mundo todo discute o assunto, a ONU nomeou "mais uma comissão" para encontrar uma solução de paz para o problema da guerra, mas não há sequer um questionamento sobre "os beneficiários desse conflito"...
A questão é que grandes Empresas fabricantes de produtos bélicos, instaladas em Países "civilizados" (França, Espanha, China, Rússia, USA, Reino Unido, Ucrânia, Itália, Israel e até o Brasil) há muito tempo fornecem seu produto a quem puder pagar - o custo é muito alto.
Algumas delas estão aproveitando o momento (e nutrindo esse ódio) para fornecer armamento sofisticado aos dois lados do conflito. A solução mais inteligente seria acabar com o fornecimento de armas, mas nem a ONU se atreve a fazer esse tipo de proposta indecente... - seria uma catástrofe no Orçamento de muitos Países do 1º Mundo.

Assim, o conflito não se restringe aos dois povos, que poderiam resolver suas divergências com uma boa conversa, lavar a roupa suja e voltar a viver em paz, cada um "na sua". 

A paz não interessa a quem está enriquecendo com essa matança e vive confortavelmente longe dos foguetes e mísseis. Essas indústrias apenas conferem as contas milionárias em paraísos fiscais, e administram a fabricação de mais e mais armas, cada vez mais poderosas. 
É verdade que o povo comum está sendo, de fato, quase exterminado, pois está perdendo tudo: - seu chão, sua família, suas esperanças, seu futuro.
Mas esse sofrimento não move o coração dos "fabricantes da morte": - eles não têm coração.








































































































Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua opinião.