Em todo o
tempo da minha carreira profissional,
ouvi e usei a palavra “empregado” quando
se referia a pessoa que trabalhava por um salário mensal, tinha um
“emprego” – achava bem adequado – ainda acho!
Agora,
alguns teóricos que parece não ter coisa útil para fazer, “criaram” a expressão
“colaboradores”. O que isso significa de verdade? No senso comum, colaborador é aquela pessoa que
colabora, ajuda, auxilia - nesse caso, não espera remuneração – um
simples “muito obrigado” é suficiente! Também não fica “colaborando” pelo resto da vida, até se aposentar –
ajuda por um tempo e depois vai para outra atividade.
Não me
convence a retórica – morfologia da
expressão, coisas desse tipo - “colaborador” é uma palavra “assimilada” como auxiliador, ajudador – é assim que todos nós, não linguistas, entendemos. Qual é o problema de se chamar de empregado? A pessoa não quer o emprego? Não precisamos todos nós de um bom emprego? Não é isso que os pais querem para seus filhos?
Para o pessoal que cuida da área que envolve “pessoas” nas empresas, posso
garantir que os empregados não se
ofendem com essa expressão – eles sabem que são empregados – sabem que precisam
do emprego! O que ofende mesmo, de
verdade, é o salário não condizente, é o tratamento sem equidade, é a falta de
respeito pelo ser humano que está atrás do “colaborador”! Palavras, títulos, etiquetas só são necessárias para os políticos e funcionários públicos
- refletem o grau de poder! Para
o trabalhador comum, simples mortal, ter
o título de “colaborador” pode ser até
um insulto!!!
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